A Coligação, que é um grupo de acionistas minoritários da Distribuidora Internacional De Alimentación (DIA), liderados pela Western Gate, dizem que “estão seriamente preocupados com a falta de envolvimento dos stakeholders na empresa e com a falta de envolvimento da DIA com as partes interessadas e o efeito prejudicial que isso tem tido na empresa. Por isso lança uma campanha para instar o Conselho de Administração da DIA a representar melhor os seus interesses minoritários.
Assim apelam para a empresa agir no interesse de todos os acionistas e não apenas do acionista maioritário (LetterOne); para interagir mais eficazmente com o mercado para melhorar a cotação das acções da DIA; para nomear um membro do conselho de administração com mais experiência no sector para representar os interesses dos acionistas minoritários; e para alinhar a remuneração do conselho de administração e dos executivos com o desempenho da cotação das ações.
O preço das ações da DIA tem estado em queda livre desde 2019, quando a LetterOne aumentou a sua participação para 72,8%.
Os membros da Coligação estão seriamente preocupados com a falta de envolvimento da DIA com o mercado. Apesar das melhorias operacionais registadas nos últimos anos, a empresa tem feito poucos esforços para comunicar os progressos a potenciais investidores, analistas ou ao mercado em geral.
Além disso, o conselho de administração tem repetidamente rejeitado ofertas para se envolver com os acionistas minoritários e aumentar o seu perfil no mercado, o que significa que a DIA permanece materialmente subvalorizada em comparação com os seus pares.
A Coligação revela em comunicado que os acionistas minoritários manifestaram formalmente ao Conselho de Administração da retalhista que é dona do Minipreço em Portugal, as suas preocupações sobre a governação, a transparência e a defesa da proteção de todos os acionistas.
O atual Conselho de Administração conta apenas com dois membros com experiência na área
sector retalhista, sendo que nenhum deles trabalha no sector retalhista alimentar há mais de dez anos.
Além disso, nenhum dos membros do conselho tem experiência no comércio retalhista local de produtos alimentares na Europa, que é o principal modelo de negócio da DIA.
A Coligação solicita a nomeação de um administrador com experiência relevante e recente no setor para representar os interesses dos acionistas minoritários.
Além disso, os interesses dos membros do conselho não estão alinhados com os dos acionistas e a coligação insta a DIA a incentivar adequadamente o seu conselho, alinhando a remuneração total do conselho e dos executivos com o desempenho do preço das ações.
Os membros da Coligação mantêm-se acionistas totalmente independentes, sem qualquer compromisso quanto ao seu voto.
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