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“Em termos de criação, o mote é apostar onde outras editoras não arriscam”

Alexandre Rezende. Eis o nome por detrás da EA/CZ Editora, que comprou, em leilão, a marca Europa-América, pelo valor de cinco mil euros. Alexandre acredita que pode fazer a diferença no mercado livreiro, criando “uma ponte entre a literatura contemporânea global e a literatura emergente em Portugal”. Quer voar alto, mas com os pés na terra.
9 Dezembro 2023, 10h00

Vinte e quatro horas depois do pedido de demissão do primeiro-ministro António Costa, o Presidente da República aceitava o mesmo e anunciava eleições antecipadas.

Nesse mesmo dia, era anunciado o “renascimento” de uma chancela que marcou o mercado editorial na segunda metade do séc. XX, a Europa-América. “Acertámos em cheio”, graceja Alexandre Rezende, responsável pela EA/CZ Editora, que comprou, em leilão, a título individual, a marca Europa-América, pelo valor de cinco mil euros.

Política à parte, o que levou este jovem com um percurso profissional na área da energia, renováveis incluídas, a aventurar-se no incerto mundo do livro? “A única ligação que tenho aos livros é enquanto leitor”. E ávido, diz, recordando a relação emocional que manteve com a chancela, cujos livros disputava com um colega de escola.

Um ano após a aquisição, constituiu a EA/CZ para posicionar a Europa-América como “uma referência na publicação de ficção literária contemporânea, de autores ainda não publicados em Portugal”. Tem uma nova imagem e um novo logótipo, já visíveis no site e na capa do primeiro título publicado, “Eu matei um cão na Roménia”, da escritora peruana Claudia Ulloa Donoso, com tradução de Artur Guerra e Cristina Rodriguez.

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