Uns querem ser inspirados, outros ser inspiradores. Se há uma palavra-chave na liderança, essa palavra é: inspiração.
Estudo da QSP – Marketing Management & Research, apresentado esta sexta-feira, revela que 52,1% defendem que a sua principal função nas empresas é inspirar a restante organização. Do lado dos liderados, a questão da inspiração é apontada como crucial por 37,5% dos inquiridos.
Sobre as funções da liderança, a segunda maior fatia dos inquiridos (27,1%) aponta a comunicação clara e eficaz. Como menos importantes surgem o ato de delegar (apenas 12,1% o priorizam) tomar decisões difíceis (8,6%). Já na ótica dos liderados, comunicar de forma clara e eficaz é vista como a mais necessária (38,9%). Menos importantes são tomar decisões difíceis (12,5%) e delegar (11,1%), embora nas empresas com menos de 10 colaboradores, a competência de delegar ganhe especial destaque.
Que lideranças temos? Como é que essas lideranças exercem o poder que têm? E como é percecionada a gestão por quem é liderado? Estas são algumas das questões que a QSP – Marketing Management & Research procurou dar resposta com este estudo desenvolvido junto de cerca de 200 líderes e liderados do tecido empresarial.
Os líderes definem-se sobretudo como líderes participativos/democráticos. Segundo o estudo realizado pela QSP, 31,4% dos inquiridos afirmam optar por uma gestão que estimula a partilha de opinião de todos, a colaboração e o trabalho em equipa, enquanto 21,4% assume uma liderança pelo exemplo, embora apenas 1,6% dos liderados a veja como tal.
Quando a questão é feita aos liderados, as conclusões diferem, em parte, da visão transmitida pelos líderes. Embora a liderança democrática também seja salientada, surge em igual percentagem (28,6%) com o estilo autoritário ou autocrático como forma de liderança nas suas equipas, sendo os processos e tomadas de decisão centralizadas, de cima para baixo. A liderança autoritária ou autocrática é salientada pelos liderados, sobretudo, nas empresas com 20 ou mais anos, sendo que nas empresas com menos de 10 anos os líderes são mais vistos como participativos ou democráticos.
Para a maioria dos inquiridos (35,4%) neste estudo da QSP, ser um bom líder é algo mais inato do que aprendido. Há, contudo, uma importante “fatia” dos respondentes (34,9%) que considera que a capacidade de liderança é algo que já nasce consigo, mas é exponenciada pela aprendizagem ao longo da vida, enquanto apenas 24,5% defende que é algo mais aprendido do que inato.
O estudo da consultora QSP tem como pano de fundo a 16.ª edição do QSP SUMMIT, que vai decorrer de 27 a 29 de junho de 2023, no Porto – Matosinhos, subordinada ao mote Shaping the Future Leadership.
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