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Emprego atinge novo recorde, mas a taxa desemprego sobe em agosto para 6,1%

A Randstad citou as “estimativas mensais do INE, a população empregada aumentou em 2.100 pessoas face a julho, totalizando 5.265.400 trabalhadores. Em termos homólogos, verificou-se um crescimento robusto de 174.700 pessoas (+3,4%)”.
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1 Outubro 2025, 16h31

Em agosto, o mercado de trabalho português registou sinais mistos: o emprego voltou a atingir um máximo histórico, com mais de 5,26 milhões de trabalhadores, mas a taxa de desemprego aumentou para 6,1%, contrariando a tendência habitual deste mês, revelou a Randstad Portugal.

A Randstad citou as “estimativas mensais do INE, a população empregada aumentou em 2.100 pessoas face a julho, totalizando 5.265.400 trabalhadores. Em termos homólogos, verificou-se um crescimento robusto de 174.700 pessoas (+3,4%)”.

“A população ativa aumentou 9.800 pessoas (+0,2%) face ao mês anterior, para um total de 5.606.700 ativos. Já o desemprego registou uma subida mensal de 7.700 pessoas (+2,2%), fixando-se em 341.300 desempregados. A taxa de desemprego aumentou 0,1 p.p. face a julho, para 6,1%, embora tenha recuado 0,2 p.p. em termos homólogos”, sublinhou.

Em termos de grupos populacionais, “o aumento do desemprego foi mais expressivo entre os homens (+7.300; +4,6%) e os adultos dos 25 aos 74 anos (+11.100; +4,3%). Entre os jovens (16-24 anos), pelo contrário, registou-se uma descida de 3.400 pessoas em situação de desemprego (-4,5%)”.

Além disso, “em agosto havia 301.638 desempregados registados, mais 8.813 do que em julho (+3%). Este valor corresponde a 66,5% dos 433.901 pedidos de emprego”.

“Em termos homólogos, a tendência manteve-se de descida: o desemprego registado recuou em 11.783 pessoas (-3,8%) e os pedidos de emprego diminuíram 16.755 (-3,7%). Lisboa e Vale do Tejo (-7.412; -6,8%), o Norte (-2.583; -2,1%) e a Madeira (-1.228; -18,4%) destacaram-se nas reduções”, destacou.

Segundo os dados da Segurança Social, “a remuneração média declarada pelas entidades empregadoras foi de 1.710,55€ em julho. Este valor representa uma redução mensal significativa (-11,8%), refletindo efeitos sazonais como o pagamento de subsídios, mas ainda assim traduz um crescimento homólogo de +5,2%”.

“Lisboa mantém-se como a região com remuneração média mais elevada (1.927,02€), seguida de Aveiro (1.802,78€). No extremo oposto estão Beja (1.345,21€) e Bragança (1.382,51 euros)”.

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