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Emprego e boas notícias de Pequim animam Wall Street

O setor privado norte-americano gerou 195 mil postos de trabalho em agosto, mais do que os 145 mil previstos pelos analistas.
  • Andrew Kelly/Reuters
5 Setembro 2019, 21h35

A Bolsa de Nova Iorque encerrou a sessão desta quinta-feira, 5 de setembro, em terreno positivo, fruto de um aliviar das tensões comercias e dos dados do emprego em agosto. Os catalisadores da sessão bolsista norte-americana foram as “declarações do vice-presidente chinês, a valorização do petróleo e os sinais reconfortantes vindos do mercado laboral”, conforme assinalaram os analistas do CaixaBank/BPI Research.

Os principais índices de Wall Street terminaram o dia no ‘verde’, tendo o industrial Dow Jones subido 1,41%, para os 26.728,15 pontos, o financeiro S&P 500 somado 1,30%, para os 2.976,00 pontos e o tecnológico Nasdaq avançado 1,75%, para os 8.116,83 pontos. Já o Russel 2000 ficou marcado por uma subida de 1,72%, para os 1.510,38 pontos.

O governo chinês anunciou hoje que altas delegações de Pequim e de Washington vão voltar a discutir um possível acordo comercial já no próximo mês de outubro. Não obstante, ainda este mês haverá uma reunião para preparar “um progresso significativo” das negociações, tendo as partes concordado que devem trabalhar em conjunto e implementar medidas para criar condições favoráveis a esses encontros, segundo um comunicado divulgado pelos porta-vozes de Xi Jinping.

Algumas horas depois foram divulgados os dados mais recentes do emprego nos Estados Unidos da América, que superaram as estimativas dos analistas. O setor privado norte-americano gerou 195 mil postos de trabalho em agosto, mais do que os 145 mil previstos pelos analistas, de acordo com o relatório do ADP Research Institute. As contratações nas pequenas empresas tiveram um máximo de quatro meses, para 66 mil, enquanto as médias empresas criaram 77 postos de trabalho e as grandes organizações recrutaram mais 52 mil colaboradores.

A cotação do barril de Brent está a valorizar 0,10%, com valor de 60,76 dólares, enquanto a cotação do crude WTI desliza 0,11%, para 56,20 dólares por barril. Quanto ao mercado cambial, o euro está praticamente estável (+0,02%) face ao dólar (1,1035) e a libra valoriza 0,66% perante a divisa dos Estados Unidos (1,2330).

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