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Empresas antecipam compras de natal para contornar tensão no Mar Vermelho

O El Economista salienta que as rotas de distribuição são agora mais longas, devido aos ataques a navios de carga que vão da Ásia para a Europa, levando a que os prazos de entrega se alonguem, o que provoca atrasos na disponibilidade dos contentores, fazendo com que a rotação desses contentores seja também mais demorada. Isto leva a que as empresas enfrentem também custos mais elevados.
4 Junho 2024, 14h42

As empresas que operam no sector do retalho estão já a fazer encomendas dos produtos que são mais solicitados no natal, de modo a contornar a tensão que se tem vindo a sentir no Mar Vermelho e no Golfo de Aden, que tem levado a constrangimentos nas cadeias de distribuição e a aumentos nos custos de transportes, avança o El Economista.

A BBC refere que, baseando-se em dados da Xeneta, que faz rastreamento do mercado de transporte de carga, o custo médio de envio de um contentor de 12 metros ultrapassa os quatro mil dólares, depois de ter subido 140% desde 2023.

Contudo, o El Economista salienta que essa subida dos preços dos contentores deve abrandar, depois do pico atingido em janeiro, e que a expetativa é que isso se vai refletir no preços dos produtos.

A publicação espanhola acrescenta que as rotas de distribuição são agora mais longas, devido aos ataques a navios de carga que vão da Ásia para a Europa, fazendo com que existam viagens que durem mais de 100 dias.

O El Economista sublinha que isso leva a que os prazos de entrega sejam mais longos, o que provoca atrasos na disponibilidade dos contentores, fazendo com que a rotação dos mesmos seja também mais longa. Isto leva a que as empresas enfrentem também custos mais elevados.

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