Bruxelas dá luz verde a três projetos nacionais de transporte de energia
A Comissão Europeia deu luz verde a três projetos nacionais de transporte de energia, tendo sido reconhecidos como Projetos de Interesse Comum e Projetos de Interesse Mútuo, sendo, por isso, elegíveis para receberem fundos europeus. Todos os projetos contam com o envolvimento da REN.
Um dos projetos é a Interligação Portugal-Espanha de eletricidade, entre Ponte de Lima e Fontefría, e que inclui a nova subestação de Ponte de Lima. O projeto vai permitir aumentar a capacidade de interligação entre Portugal e Espanha, “contribuindo para a integração do mercado e segurança das redes, indo ao encontro dos objetivos estabelecidos no âmbito do Mercado Ibérico de Eletricidade e dos de capacidade transfronteiriça definidos a nível europeu”, disse hoje a REN em comunicado.
Já no âmbito do H2med, um corredor de hidrogénio verde entre Portugal e o centro-norte da Europa, nomeadamente a Alemanha, surgem os outros dois projetos, também a serem desenvolvidos pela REN: a criação da infraestrutura interna para o hidrogénio em Portugal e a Interligação de hidrogénio entre Portugal e Espanha, mais concretamente entre Celorico da Beira e Zamora (Espanha), comummente designada por “CelZa”.
“Estes dois projetos, apresentados, em 2023, na proposta de Plano de Desenvolvimento e Investimento da Rede de Transporte de Gás para o período 2024-33, contribuem para a criação de um mercado energético europeu integrado mais independente e de uma rota competitiva para o hidrogénio, incorporando um novo vetor energético relevante para a descarbonização e transição energética da Europa”, de acordo com a empresa liderada por Rodrigo Costa.
A companhia destaca que os “projetos de interligação energética com Espanha são fundamentais para a transição energética que se pretende efetuar em Portugal. Por outro lado, o desenvolvimento industrial do hidrogénio verde representa uma importante oportunidade de criação de emprego qualificado e sustentável com grande valor acrescentado para a economia portuguesa”.
