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Empresas nacionais pedem menos burocracia para entrar no mercado chinês

Visita de Marcelo a Pequim permitiu “salto gigante” nas relações com o colosso asiático, segundo a diplomacia portuguesa. Mas as empresas pedem menos entraves para aceder ao mercado chinês.
3 Maio 2019, 10h30

Edward Lou, CEO de uma importadora chinesa do setor agroalimentar, está confiante no “potencial” dos produtos portugueses, mas admite “restrições” em trazê-los para a China, onde as licenças têm sido atribuídas a um ritmo de um item por ano.

“Bons produtos, boa infraestrutura logística, boas pessoas”, resumiu o executivo à agência Lusa, sobre uma visita a Portugal, em fevereiro passado, que culminou com a assinatura de acordos para exportação com as empresas Montiqueijo, Sicasal e Gialmar.

Para Edward, o futuro é promissor: “Nos próximos dois meses, teremos mais laticínios, carne e marisco português a participarem em exibições na China”. O “objetivo é mais tarde começarmos a importar”, apontou.

Mas o compromisso, assinado esta semana durante um seminário económico em Xangai, na presença de Marcelo Rebelo de Sousa, depende ainda do licenciamento junto das alfândegas do país asiático – um processo que pode levar um “‘tempão’”, descreveu o Presidente da Associação Jovens Empresários Portugal-China, Alberto Carvalho Neto. “Se continuarmos a celebrar apenas um protocolo por ano, nunca mais vamos lá”, afirmou o empresário. “Temos que nos mexer e reclamar mais no relacionamento com a China”.

*Delegado da Agência Lusa em Pequim (em serviço especial para o Jornal Económico)

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