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Empresas ocuparam 12 mil metros quadrados de escritórios em Lisboa no mês passado 

O mercado de escritórios na capital recuperou em outubro mas mantém-se abaixo dos níveis de 2019, de acordo com a consultora JLL. No Porto o ‘take-up’ foi de 3 mil metros quadrados.
19 Novembro 2020, 16h35

Outubro foi um mês positivo para o mercado de escritórios em Lisboa, que registou evolução em cadeia positiva na ocupação, com um take-up de 11.986 metros quadrados (m2), de acordo os dados da consultora imobiliária JLL divulgados esta quinta-feira. O “Office Flashpoint” contabilizou cinco operações concluídas na capital, três das quais com áreas superiores a 2 mil m2.

“Depois de um mês de setembro que trouxe de volta uma boa parte das pessoas para o espaço físico do escritório, havia bastante curiosidade sobre o desempenho do mês de outubro, na expectativa de que este regresso ao escritório pudesse ter influenciado novas decisões por parte das empresas”, começa por explicar Mariana Rosa, responsável da área de Escritórios, Logística e Gestão de Transações da JLL Portugal.

Porém, o mercado lisboeta continua quase um terço (29%) abaixo dos níveis de 2019, atingindo os 114.027 m2, num total de 76 operações. “Lisboa registou uma recuperação mensal muito expressiva, apoiada em operações de grande dimensão e a maioria das quais resultantes de decisões de expansão. Resta agora ver se a tendência se confirma nos dois restantes meses do ano”, questiona-se Mariana Rosa, em comunicado.

Nos primeiros dez meses do ano, a zona do Corredor Oeste domina a procura (28% do take-up), seguida pelas zonas do Prime CBD – que compreende o eixo situado entre a Avenida da Liberdade e o Saldanha – e do Parque das Nações (20%). As empresas de serviços financeiros, tecnologia/comunicações e utilities foram as mais dinâmicas, com 31% e 29% do take-up anual, respetivamente.

Já a cidade do Porto teve take-up de 2.938 m2 no mês passado, com três operações (só uma com área superior a 2 mil m2). No acumulado de 2020, as empresas ocuparam 41.033 m2 no Porto, o que significa uma subida homóloga de 28%, no âmbito de 37 operações. A zona “CBD Boavista” é o principal destino das empresas, concentrando 35% do take-up anual, sendo que as empresas de tecnologia/comunicações e utilities foram as mais dinâmicas, com 24% da absorção anual.

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