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“Empresas têm de consolidar resistência ao impacto das alterações climáticas”, alerta Zurich

Divulgado na Climate Week NYC – encontro anual de investidores, governantes, CEO de diferentes empresas e cientistas, que decorre em Nova Iorque – o relatório destaca a eventual insuficiência dos esforços realizados para travar o aquecimento global.
16 Outubro 2018, 12h45

Com o objetivo de fornecer ferramentas de gestão de risco, identificar um conjunto de recomendações e definir diferentes abordagens e procedimentos para apoiar as empresas a responder aos desafios globais do clima, o grupo Zurich acaba de divulgar o relatório ‘Gerir os impactos das alterações climáticas: respostas à gestão de risco’.

Divulgado na “Climate Week NYC” – um encontro anual de investidores, governantes, CEO de diferentes empresas e cientistas, que decorre em Nova Iorque – o relatório destaca a eventual insuficiência dos esforços realizados para travar o aquecimento global no sentido de atingir as metas definidas internacionalmente. Apresenta também recomendações de gestão de risco para que as empresas se adaptem de forma ágil aos riscos relacionados com as alterações climáticas.

Neste contexto foi apresentada uma estratégia com três passos-chave que as empresas podem seguir para prepararem os seus negócios para os impactos das alterações climáticas. O primeiro passo é a identificação dos maiores riscos empresariais e estratégicos a longo prazo. Segue-se o desenvolvimento de uma visão minuciosa dos riscos, incluindo nas sucursais. O terceiro e último passo é o desenvolver de uma estratégia de mitigação envolvendo seguros e resiliência, bem como implicações estratégicas para os modelos de negócios.

Com os cientistas a concordarem que a mudança do clima vai, provavelmente, levar à ocorrência de fenómenos climatéricos mais intensos e regulares, importa recordar que o estudo “Zurich PME: Riscos e Oportunidades” realizado pela Zurich Portugal, em 2016, já identificava os furacões, ventos fortes e tornados como os episódios que 29% das PME acreditavam poder acontecer. Cerca de 39% das PME portuguesas acredita que os “danos materiais” serão os impactos mais prováveis das alterações climáticas.

Neste contexto, António Bico, CEO da Zurich Portugal, vem sublinhar que os fenómenos climáticos “terão forte impacto na nossa atividade e na atividade dos nossos clientes”, razão pela qual, a seguradora, enquanto especialista de gestão e avaliação de risco e investidor, está a avaliar os riscos das alterações climáticas visando ser “um parceiro na necessária transição para uma economia de baixo carbono”.

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