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Empréstimos a particulares impulsionados pelo aumento do crédito ao consumo

Os empréstimos ao consumo atingiram 21,6 mil milhões de euros, mais 100 milhões do que em março de 2024 (ou 0,63%). Estes empréstimos aumentaram 6,2% em relação a abril de 2023 e o seu crescimento, em termos anuais, está a acelerar desde janeiro de 2024, revela o banco central.
29 Maio 2024, 13h23

Os empréstimos ao consumo aumentaram 6,2% em abril e impulsionaram o crescimento do crédito a particulares. Os dados são do Banco de Portugal (BdP) que publica hoje as estatísticas de empréstimos e depósitos bancários de empresas e particulares.

Em abril de 2024, o montante total de empréstimos a particulares cresceu em termos anuais pelo terceiro mês consecutivo, 0,7%, impulsionado pelo aumento dos empréstimos ao consumo e outros fins.

Os empréstimos ao consumo atingiram 21,6 mil milhões de euros, mais 100 milhões do que em março de 2024 (ou 0,63%). Estes empréstimos aumentaram 6,2% em relação a abril de 2023 e o seu crescimento, em termos anuais, está a acelerar desde janeiro de 2024, revela o banco central.

O montante de crédito à habitação totalizava 99,2 mil milhões de euros em abril, mais 200 milhões de euros do que em março. O stock de empréstimos para a compra de casa a registou assim um aumento de 0,18% em abril.

Em termos de variação anual, estes empréstimos decresceram 0,4% em abril, depois de terem descido 0,6% em março. É o quarto mês consecutivo em que a taxa de variação anual dos empréstimos para habitação aumenta, ainda que se mantenha negativa, destaca o BdP.

Empréstimos a empresas

O montante de empréstimos concedidos pelos bancos às empresas totalizava 72,3 mil milhões de euros no final de abril de 2024, menos 0,4 mil milhões de euros do que em março de 2024. Relativamente a abril de 2023, estes empréstimos decresceram 1,1%. Trata-se do 16.º mês consecutivo em que a taxa de variação anual dos empréstimos às empresas é negativa.

Por dimensão das empresas, o montante concedido às microempresas cresceu em termos anuais (4,3%), enquanto as restantes tipologias (pequenas, médias e grandes empresas) apresentaram taxas de variação negativas.

Por sector de atividade, os sectores das indústrias e eletricidade e do comércio, transportes e alojamento registaram taxas de variação anual negativas, de -3,8% e -2,9%, respetivamente (-3,0% e -2,6% em março). Pelo contrário, o sector da construção e atividades imobiliárias apresentou uma taxa de variação anual positiva, de 2,1% (1,9% em março).

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