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Energia renovável responsável por maioria do consumo de energia elétrica até agosto

As condições para a produção eólica no mês de agosto mostraram-se desfavoráveis, com o índice de produtibilidade respetivo a registar 0,83, enquanto “na produção hidráulica os valores não são significativos nesta altura do ano”, destaca a REN
2 Setembro 2021, 11h24

A energia renovável abasteceu 63% do consumo de energia elétrica em Portugal até agosto do presente ano, sendo a energia hidroelétrica a maior responsável com 28%. Seguiu-se a energia eólica com 25%, a biomassa com 7% e a fotovoltaica com 3,6% da responsabilidade, avança um estudo da REN.

Por sua vez, a produção não renovável abasteceu 30% do consumo, tendo sido repartida por gás natural com 28% e carvão com 2%, enquanto os restantes 7% corresponderam a energia importada.

Só no mês de agosto, o consumo de energia elétrica registou uma variação homóloga de 0,4%. As condições para a produção eólica no mês de agosto mostraram-se desfavoráveis, com o índice de produtibilidade respetivo a registar 0,83 (média histórica igual a 1), enquanto “na produção hidráulica os valores não são significativos nesta altura do ano”, destaca a REN, acrescentando que “a produção renovável abasteceu 42% do consumo, a não renovável abasteceu 32%, enquanto o saldo importador assegurou os restantes 26%”.

O mercado de gás natural registou uma contração em agosto, face a agosto de 2020, de 21%, com quebras de 36% no mercado de produção de energia elétrica e de 7,6% no segmento convencional, que abrange os restantes consumos. A quebra no segmento convencional deveu-se a reduções de clientes.

Entre janeiro e agosto, o consumo cresceu 2% em relação ao mesmo período do ano anterior, mas face a 2019 observou-se um recuo de 2%. No acumulado do ano, o índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se em 1,14 (média histórica igual a 1) e o de produtibilidade eólica em 0,97 (média histórica igual a 1).

No período de janeiro a agosto, o consumo de gás natural, registou, face ao período homólogo do ano anterior, uma contração de 2,2%, com o crescimento de 5,8% no segmento convencional a ser insuficiente para compensar a queda de 16% no mercado elétrico. Em comparação ao mesmo período de 2019, registou-se uma diminuição de 6%.

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