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Energias renováveis voltaram a dominar Portugal em 2020. Consumo de eletricidade em mínimos de 2005

Em ano de pandemia da Covid-19, marcado por períodos de confinamento generalizado, teletrabalho e crise económica, o consumo de eletricidade de famílias e empresas caiu 3,1% face a 2019.
5 Janeiro 2021, 13h38

As energias renováveis voltaram a dominar o consumo de eletricidade em Portugal no ano de 2020, abastecendo 59% do consumo de eletricidade das famílias e empresas no total do ano.

Segundo os dados hoje divulgados pela REN, este valor representa mais oito pontos percentuais face ao registado em 2019.

Apesar das renováveis terem voltado a dominar no mix de consumo energético, a produção em regime especial de energia renovável caiu 3,9% face a 2019.

Em 2020, a hidroelétrica e eólica pesaram 25% cada no consumo total de eletricidade, com a biomassa a pesar 7% e a solar fotovoltaica com 2,6%.

Por sua vez, a produção não renovável abasteceu 38% do consumo, com o gás natural a pesar 32% e o carvão a valer 4%.

O consumo de gás natural recuou 1,6% face a 2019 para um total de 66.900 gigawatts hora, com o segmento de consumo a cair 4,5%, enquanto o segmento de produção de energia subiu 3,8%.

Os restantes 3% do consumo total devem-se à compra de eletricidade a Espanha.

O ano de 2020 ficou também marcado por uma produção mais baixa na eólica e hidroelétrica face à média histórica: o índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se em 0,97 (média histórica igual a 1) e o de produtibilidade eólica em 0,94 (média histórica igual a 1), segundo a REN.

Em ano de pandemia da Covid-19, marcado por períodos de confinamento generalizado, teletrabalho e crise económica, o consumo de eletricidade recuou para mínimos de 2005: 48.800 gigawatts hora, menos 3,1% face a 2019.

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