A Unidade Local de Saúde (ULS) de São José confirma que recentemente “foi feita a denúncia de um contrato de uma enfermeira no decurso do período experimental, relacionada com uma avaliação de desempenho negativa no percurso de integração”, afirmando, ao mesmo tempo, desconhecer “questões associadas ao status de saúde dessa profissional”.
O esclarecimento da ULS de São José surge na sequência da denúncia feita pelo Sindicato de Enfermeiros Portugueses (SEP) de que uma enfermeira grávida fora despedida da Maternidade Alfredo da Costa (MAC), em Lisboa.
Questionada pelo JE sobre o caso, a unidade local de saúde responsável esclarece que “sempre que é admitido um profissional de enfermagem na ULS de São José, é iniciado o processo de integração à unidade, sendo designado um enfermeiro integrador responsável pelo processo de integração, cujo período experimental é de 180 dias”.
Do processo de integração, acrescenta a mesma fonte oficial, “faz parte a avaliação do perfil de competências do enfermeiro de cuidados gerais, definido pela Ordem dos Enfermeiros”. Acrescenta por fim que “é sempre dado conhecimento ao profissional do seu processo avaliativo, sendo assinado por avaliado e avaliador”.
O caso, que o SEP classificou como inaceitável, levou o sindicato a marcar uma conferência de imprensa para terça-feira, em frente à Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa.
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