Os enfermeiros da Madeira juntam-se, esta quarta-feira, à greve nacional para exigir ao Governo a apresentação de uma nova proposta negocial sobre a carreira de enfermagem.
Convocada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), Sindicato dos Enfermeiros da Região Autónoma da Madeira (SERAM), Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (SINDEPOR) e a Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE), a greve vai decorrer esta quarta e quinta-feira e nos dias 16, 17, 18 e 19 de outubro, dia em que está marcada uma manifestação em frente ao Ministério da Saúde, em Lisboa.
Na Região, o Serviço de Saúde diz estarem assegurados os serviços mínimos, mas pede aos utentes que precisem de tratamento para contactarem antecipamente os serviços “para avaliar as condições da viabilidade do atendimento”.
O SESARAM esclarece que a paralisação esta quarta-feira “abrange apenas as unidades hospitalares”, sendo “previsível que afete diretamente a atividade cirúrgica programada no Bloco Operatório e na Unidade de Cirurgia de Ambulatório”.
Na quinta-feira, a greve dos enfermeiros deve afetar a prestação de cuidados nos centros de saúde e hospitais da região.
A paralisação visa a revisão da carreira de enfermagem, a definição das condições de acesso às categorias, a grelha salarial, os princípios do sistema de avaliação do desempenho, do regime e organização do tempo de trabalho e as condições e critérios aplicáveis aos concursos.
Os sindicatos reivindicam também que a Carreira Especial de Enfermagem seja aplicável a todas as instituições do setor público/SNS e a todos os enfermeiros que nelas exercem independentemente da tipologia do contrato.
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