A 7 de setembro de 2024, um sábado, às 13h46 da tarde, a Polícia Judiciária (PJ) guineense apreendeu um Gulstream IV, com a matrícula XA-SBT, no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, em Bissau. Dentro da aeronave, proveniente da Venezuela, estavam 2.633,1 quilos de cocaína acondicionados em 78 fardos, entre o porão e os bancos do jato privado, imediatamente apreendidos.
A concretização da “Operação Landing”, levada a cabo com o apoio da Agência Americana Antidroga (DEA, na sigla inglesa) e do europeu Centro de Análise e Operações Marítimas – Narcóticos, resultou na maior apreensão de sempre de cocaína no país e na detenção de cinco cidadãos sul-americanos, que esta semana foram condenados a 17 anos de prisão.
Resultou também no avivar da ideia de que a Guiné-Bissau continua a ser um narcoestado. Estamos a falar de um dos países mais pobres do mundo, cuja economia terá crescido 4,7% em 2024, segundo o Banco Africano de Desenvolvimento – beneficiando de maior produção agrícola, com destaque para o caju, que é exportado, e mais pesca –, mas em que o produto interno bruto (PIB) está no limiar dos 2.000 milhões de dólares (cerca de 1,9 mil milhões de euros, ao câmbio atual).
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