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Eólica offshore: “Há um grande interesse de investimento em Portugal”, garante ministra do Ambiente

Meta de dois gigas até 2030 é “plausível”, disse Maria da Graça Carvalho.
22 Julho 2024, 14h24

A ministra do Ambiente e da Energia disse esta segunda-feira que a construção de dois gigawatts (GW) de energia eólica offshore até 2030 é alcançável, daí esta meta constar na revisão do Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC 2030).

“Estamos a apostar na disponibilidade de dois gigas até 2030”, o que pode passar por “dois projetos de um giga cada um. Mantivemos esse valor. Parece-nos que dois gigas é uma meta plausível”, disse hoje Maria da Graça Carvalho.

“Há um grande interesse de investimento em Portugal. O eólico offshore é ainda uma tecnologia cara. Há muito investimento internacional que pode ajudar neste projeto”, afirmou.

A ministra disse que há “fundos soberanos, projetos europeus, várias fontes de financiamento”, destacando que o importante “nesta tecnologia não vá onerar a tarifa”.

O Governo concluiu a revisão do Plano Nacional de Energia e Clima 2030 (PNEC).

O documento vai estar em consulta pública a partir de hoje, 22 de julho, até ao dia 5 de setembro. Depois, será remetido à Assembleia da República para ser discutido.

Uma das surpresas é, precisamente, que o Governo decidiu manter intacta a meta para a energia eólica offshore de dois gigawatts (GW) até 2030.

A ministra do Ambiente e da Energia já tinha dito que esta meta poderia cair, mas que estava à espera de estudos para tomar a decisão final. No fim, os dois gigas acabaram por ficar.

 

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