A armada espanhola lidera no assalto ao mar português, sendo o país com mais demonstrações de interesse em participar no leilão eólico offshore, entre as empresas com origem em 17 nações.
Com 14 empresas interessadas, entre gigantes do sector energético e empresas desconhecidas, é de terras hispânicas que vêm o maior número de companhias. Segue-se Portugal, com 11 empresas interessadas, algumas relativamente desconhecidas, outras do sector da engenharia e da construção, e as energéticas Galp, EDP Renováveis ou Finerge.
Seguem-se as empresas francesas (7), Reino Unido (5), Alemanha (3), Austrália, Países Baixos, Noruega e Japão (cada uma com duas), e vários países com uma empresa cada (Dinamarca, Itália, Bélgica, EUA, Irlanda, Canadá, Suíça e China).
Recorde-se que o Governo tinha previsto lançar a primeira fase do leilão eólico offshore no início de 2024, mas com as eleições antecipadas, o ministério do Ambiente ainda está a equacionar se avança no processo antes das eleições: “encontra-se em avaliação”, respondeu fonte oficial da Rua do Século ao JE.
“Esta expressiva participação confirma o elevado interesse e atratividade que o mercado eólico offshore português apresenta no panorama internacional. Estas empresas irão agora ser convidadas a participar na fase de diálogo, que decorrerá em janeiro de 2024”, segundo o ministério do Ambiente disse em comunicado esta semana.
Na semana passada, o ministro do Ambiente disse no Parlamento que a ideia do Governo é realizar um leilão em duas fases. Primeiro, atribui-se o espaço marítimo para as empresas poderem realizar os seus estudos; mais tarde, é realizado um leilão para definir os preços dos contratos por diferenças (CfD).
A 2 de junho, o Jornal Económico escrevia que um leilão realizado a uma ou duas fases estava a dividir o sector energético. Por um lado, uma fase permite acelerar o processo. Por outro, duas fases permite acertar o tiro e definir um preço melhor para o sistema e para o promotor, argumentavam os defensores das duas fases.
Estas são as empresas que estão interessadas no leilão eólico offshore:
1 – SwitcH2 B.V. – Roterdão, Países Baixos – A companhia conta com um projeto de desenvolvimento de hidrogénio verde no mar. A eletricidade produzida em centrais eólicas offshore vai servir para produzir hidrogénio verde num navio que será depois enviado para terra arabés de cabos submarinos para ser usado na indústria.
2 – Valorem – Bègles, França. A empresa gaulesa desenvolve e detém centrais eólicas, solares e hidroelétricas.
3 – LisarBenergy. Sediada em Londres, Reino Unido, a companhia começou por focar-se principalmente no mercado brasileiro de energia solar. Atualmente, conta com 4,6 gigawatts, com mais de 80 projetos solares e eólicos na América Latina e na Península Ibérica. Em 2022, lançou um consórcio global para investir na energia eólica offshore.
4 – X1 Wind – Sediada na cidade catalã de Barcelona, Espanha. Esta companhia é especializada em energia eólica offshore flutuante, e apresenta a sua tecnologia como sendo “leve, de confiança, escalável, de rápida instalação”. A companhia espera ter centrais prontas no final da década que estão a ser desenvolvidas em conjunto com clientes que usam a plataforma X150, com turbinas entre 14 MW a 16 MW.
5 – Copenhagen Infrastructure Partners (CIP) – Nortada Energias Renováveis Projeto – Sediada em Copenhaga, a companhia dinamarquesa CIP anunciou este ano o seu interesse em desenvolver um projeto ao largo da Costa da Figueira da Foz com uma capacidade de 2 gigawatts, num investimento previsto de oito mil milhões de euros. Agora, formaliza o seu interesse no leilão offshore. A empresa desenvolve projeto nas eólicas offshore e em terra, na energia solar, biomassa, entre outras.
6 – Mota-Engil, Mewton. A empresa portuguesa de engenharia e construção quer apostar na energia eólica offshore em Portugal. No México, a companhia opera cinco centrais hidroelétricas no total de 300 MW.
7 – Madoqua Renewables. O consórcio luso-holandês tem a intenção de desenvolver vários projetos industriais em Portugal. O Madoqua H2, um projeto de produção de hidrogénio verde com 500 MW em Sines, num investimento de 80 milhões de euros. Depois, o Madoqua NH3, um projeto de produção de amoníaco também em Sines, num investimento de 500 milhões de euros. Depois, o Madoqua Synfuels, um projeto para produzir combustíveis sintéticos em Pataias, Alcobaça, num investimento previsto de 1,1 mil milhões de euros para produzir metanol renovável para ser usado na Europa na “descarbonização do processo da indústria de cimento”, enviado via marítima pelos porto de Aveiro e Sines.
8 – Cerulean Winds Limited. Sediada em Londres, Reino Unido, a companhia dedica-se a desenvolver projetos eólicos offshore com o objetivo de produzir eletricidade para a indústria em terra. Atualmente, tem um projeto desenvolver centrais eólicas flutuantes offfshore ao largo da Escócia e a desenvolver uma rede elétrica marítima – a North Sea Renewables Grid (NSRG) – com o objetivo de providenciar eletricidade limpa para as platafrormas de petróleo e gás no Mar do Norte.
9 – HEN – Serviços Energéticos Lda. – A empresa portuguesa sediada na Guarda é especializada na área da eficiência energética e no autoconsumo. Tem um projeto para desenvolver uma central de produção de hidrogénio verde em Seia.
10 – ACCIONA Energía – A empresa espanhola sediada em Madrid, conta com projetos desenvolvidos na Europa, EUA, América Central e do Sul, África do Sul, Índia e Austrália. Conta com 13 gigawatts de energia eólica instalada.
11 – Greenália – Sediada na cidade galega da Corunha, Espanha, é uma empresa produtora de energias renováveis: eólica onshore e offshore, solar fotovoltaica, biomassa, armazenamento e hidrogénio.
12 – Consórcio entre Flotation Energy e Exus Portugal – A Flotation está sediada em Edimburgo, Escócia, com escritórios na Austrália, Taiwan e Japão. A empresa tem vários projetos em curso nestes quatro países – eólica offshore fixa e flutuante – contando com um pipeline de 13 gigawatts. Já a Exus Management Partners é um fundo de investimento/gestão de ativos de Pittsburgh, no estado norte-americano da Pensilvânia. Tem escritórios em Espanha, México, Istambul e Portugal.
13 – Triple Watt – É um grupo empresarial português sediado em Viseu. A empresa dedica-se ao desenvolvimento de projetos renovável, com destaque para a energia solar fotovoltaica. Já desenvolveu projetos na Irlanda, Espanha, Roménia, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Quénia, Burundi e México.
14 – Consórcio entre a Ventient Energy Serviços e a Renantis SpA – A britânica Ventient, sediada na cidade escocesa de Edimburgo, comprou em 2020 a portuguesa Iberwind por mais de 200 milhões de euros, que pertencia a duas empresas chinesas e que contava entao com 31 centrais eólicas em Portugal. Em 2022, a empresa comprava com 140 ativos, 2,8 gigawatts instalados de energia renovável. Os italianos da Renantis com sede em Milão contam com 62 centrais com mais de 1,4 gigawatts em vários países europeus como Itália, Reino Unido, Espanha, França, Finlândia, Suécia e Noruega, e também EUA. A empresa também gere mais de cinco gigawatts em energia solar e eólica para outras empresas.
15 – ELICIO N.V – Sediada em Oostend, Flandres, Bélgica, a Elicio conta com projetos eólico onshore na Bélgica, França e Sérvia. Em termos offshore, tem projetos de tecnologia fixa no Mar do Norte.
16 – Oxan Energy – Sediada em Paris, França, não há muita informação disponível sobre esta empresa. Conta com um responsável com o nome de Nicolas Paul Dauphin – um ex-gestor da Shell, da EOLFI (empresa francesa de energias renováveis) e da Veolia (conglomerado francês) -, segundo o Syndicat des énergies renouvelables (SER) que representa a indústria francesa das energias renováveis.
17 – Naturgy Renovables – Sediada em Madrid, Espanha, a energética conta com 2,6 gigawatts instalados de energia eólica, 700 MW de energia solar e 2,2 gigas de energia hídrica, na Europa, América do Sul e Central, assim como Austrália. A empresa tem sido notícia no último ano e meio por ser responsável pelas compras de gás natural russo que têm chegado ao porto de Sines via marítima.
18 – Iberdrola Renewables Portugal – A gigante energética sediada na cidade basca de Bilbao, Espanha, tem estado a apostar cada vez mais nas energias renováveis. Conta com 1,6 gigawatts de energia eólica offshore e espera aumentar par 3,1 gigawatts até 2025. A nível global, a empresa tem mais de 41 gigawatts de capacidade instalada. Os seus lucros superaram os 3,6 mil milhões de euros até setembro. A sua liquidez situava-se nos 20 mil milhões de euros. Tem vários projetos de energia solar em Portugal e o complexo hidrâulico do Tâmega.
19 – Abei Energy – Sediada em Madrid, Espanha, a empresa desenvolve projetos eólicos e solares, contando com 7 gigawatts (90% solares e 10% eólicos) em diferentes fases de desenvolvimento na Europa e Américas.
20 – Invenergy Renewables Europe -Fundada por um imigrante ucraniano nos EUA, Michael Polsky, a Invenergy tem a sua sede em Chicago. Conta com 202 projetos, num total de 31 gigawatts em quatro continentes, entre energia eólica, gás natural e armazenamento.
21 – ISATI Engineering Solutions – Sediada na cidade basca de Vitoria-Gasteiz, Espanha, a empresa de engenharia tem atuado nos serviços para turbinas eólicas onshore e offshore, incluindo instalação e manutenção dos equipamentos.
22 – Ferrovial EG, S.E – A gigante espanhola de construção civil sediada em Madrid – que desenvolve desde autoestradas, a aeroportos, a linhas ferroviárias – também está a apostar timidamente no sector da energia, com 50 MWp de energia solar construída em Madrid. A companhia também está interessada em construir linhas ferroviárias de alta velocidade em Portugal.
23 – BayWa r.e. Portugal – Uma empresa alemã de agricultura que está agora a apostar na energia e construção. Sediada na capital bávara, Munique, apresentaram em 2022 um pedido para realizar um projeto eólico offshore ao largo de Viana do Castelo, com uma potência de 600 megawatts (MW) e um total de 30 aerogeradores num investimento previsto de 2,5 mil milhões de euros. No entanto, o pedido de TUPEM (Título de utilização privativa do espaço marítimo) foi chumbado em maio de 2023 pela Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM). Mostram agora o seu interesse no leilão eólico.
24 – Corio Generation Limited – A Corio pertence ao fundo Macquarie Asset Management sediado em Sidney, Austrália. A gestora de ativos gere mais de 890 mil milhões de dólares australianos em todo o mundo (530 mil milhões de euros). A Corio está a desenvolver vários projetos offshore no Reino Unido, Suécia, Irlanda e Noruega, Brasil, Estados Unidos, Austrália, Taiwan e Coreia do Sul.
25 – RWE Offshore Wind, GmbH – A energética alemã sediada em Essen – que inaugurou recentemente uma central solar de 42 MW em Portugal – conta com mais de 39 gigawatts de capacidade instalada, incluindo renováveis, nuclear, gás e carvão. Com 13 gigawatts de renováveis, prevê instalar 50 gigawatts até 2030, com um investimento de 50 mil milhões de euros.
26 – Sumitomo Corporation – Sediada em Tóquio, Japão, é um típico conglomerado asiático, com interesses em várias áreas incluindo transportes, mineração, infraestruturas, imobiliário, recursos mineiras, química, eletrónica ou energia. A empresa conta com 80 mil trabalhadores em 65 países, com um lucro de 4,2 mil milhões de dólares em 2022. A empresa conta com ativos de 70,3 mil milhões de dólares, com a maior fatia a caber aos recursos minerais, energia, química e eletrónica (17,1 mil milhões de dólares).
27 – PNE AG – A empresa está sediada em Cuxhaven na norte da Alemanha, no Mar do Norte. A empresa constrói, mas também gere várias centrais eólicas na Alemanha. Em energia eólica onshore, já construiu 3,8 gigawatts. No offshore, está a analisar oportunidades no Vietname e na Letónia, contando com mais de 6 gigawatts de pipeline na energia solar.
28 – IberBlue Wind — É um consórcio espanhol e irlandês sediado em Madrid. Este ano anunciou que queria construir uma central ao largo de Viana do Castelo (a Creoula com 1,4 gigawatts) e uma central eólica offshore ao largo da Figueira da Foz, um investimento de 2,5 mil milhões de euros, o projeto Botafogo, inspirado no super-galeão português São João Baptista do século XVI que era considerado o mais poderosos do mundo, com mil toneladas e 200 peças de artilharia pesada. O responsável de artilharia era um fidalgo de Elvas, João Pereira de Souza (também surge identificado como João de Souza Pereira), que acabou por ganhar a alcunha do navio.Mais tarde, foi para o Brasil e instalou-se na zona do Rio de Janeiro. O tempo passou, o Rio de Janeiro cresceu e desenvolveu-se, e a zona ficou conhecida como Botafogo (urbanizada a partir do séc. XIX) e acabou por dar origem ao clube de futebol carioca Botafogo de Futebol e Regatas.
29 – ELAWAN – Sediada em Madrid, Espanha, conta com 1,3 gigawatts em operação na Europa, África do Sul, Brasil, México e Estados Unidos da América. Pertence ao grupo japonês Orix, que opera em várias áreas como seguros, imobiliário, serviços financeiros ou leasing de aviões.
30 – OceanWinds, SA – O consórcio luso-francês que junta a EDP Renováveis e a Engie está sediado em Madrid. Detém a única central eólica offshore em Portugal, a Windfloat ao largo de Viana do Castelo. A empresa tem em operação 1,5 gigawatts, 1, gigas em construção e mais de 13 gigas em desenvolvimento.
31 – DST – Energias Renováveis – A construtora portuguesa sediada em Braga tem desenvolvido vários projetos de autoconsumo para clientes, como para a Polopique ou a Endutex em Guimarães, ou para a EDIA no distirito de Beja.
32 – Equinor – Sediada em Stavanger, Noruega, é uma petrolífera estatal que investe em petróleo, gás e energias renováveis. A empresa foi uma das grandes vencedoras da invasão russa da Ucrânia. Com a Noruega a enviar mais gás para a União Europeia devido ao fechar da torneira russa, a companhia atingiu um recorde de lucros pré-impostos de 75 mil milhões de dólares com mais vendas e com os preços do gás em alta.
33 – Reventus Power Limited – Sediada em Londres, Reino Unido, é o braço armado do Fundo de Pensões do Canadá (CPP) para os investimento em energia eólica offshore, mas atenta a outras tecnologias incluindo hidrogénio. A Reventus também gere as operações da Maple Power, uma energética participada pelo CPP que desenvolver projetos eólicos offshore no Reino Unido, França e Alemanha.
34 – SMARTENERGY PT2053 – É uma empresa constituída há três anos e conta com um capital social de 100 euros. Não tem site institucional e a sua morada é a mesma que a PLEN – Sociedade de Advogados, nas Amoreiras em Lisboa. A sociedade é detida pela empresa SmartPower AG, sediada em Wollerau, na Suíça.
35 – COBRA, CME, TECNEIRA – é um consórcio luso-espanhol constituído pela CME, a sua participada Tecneira e o grupo espanhol Cobra. Os espanhóis foram criados em 1944 e desenvolvem redes de gás e de eletricidade, projetos de petróleo e de gás natural, ou de biomassa. A CME foi fundada em 1983 e atua nas áreas da eletricidade, das telecomunicações e da manutenção industrial. Já a Tecneira concorreu aos acordos diretos com a REN e tem previsto construir duas centrais solares com um total de 600 MW.
37 – Qair – Está sediada em Paris, França. Com 1 gigawatt já desenvolvidos de energias renováveis em países como o Brasi, Chade, Marrocos, Seicheles, Tunísia ou vários países da Europa, a empresa dz estar a trabalhar para desenvolver 35 gigawatts de ativos nos 20 países onde opera. Até 2027, já tem assegurados 3 gigawatts em África, Brasil e Europa.
38 – Finerge – A empresa sediada em Matosinhos é detida por fundos de infraestruturas geridos pelos australianos da Igneo Infrastructure Partners. Este ano, a gestora de ativos francesa AXA IM Alts adquiriu uma participação de 25% na empresa. A Finerge conta com 68 centrais eólicas e 17 centrais solares, em mais de 46 concelhos em Portugal e três províncias em Espanha.
39 – Capital Energy – Sediada em Madrid, Espanha. Conta com 30 gigawatts em carteira entre centrais eólicas e solares, presente em Portugal (2,5gigawatts) e Espanha.
40 – Qenergy – Sediada em Avignon, na Provença, França. A companhia conta com 1,6 gigawatts já desenvolvidos ou em construção e 5 gigawatts em desenvolvimento.
41 – GreenVolt BLueFloat – Mais uma parceria luso-espanhola. A Bluefloat conta com um pipeline de cerca de 24 GW em projetos eólicos offshore num total de oito países: Espanha, França, Itália, Escócia, Austrália, Nova Zelândia, Taiwan, Colômbia e Portugal. Já a Greenvolt conta com um pipeline de quase 7 gigawatts em 16 países e com mais de 600 MW prontos para construir.
42 – Portland Hill – Sediada em Londres, Reino Unido, é um fundo de gestão de investimentos.
43 – Repsol – Mais uma gigante energética espanhola a apostar no mar português. Sediada em Madrid, a Repsol já conta com um grande investimento industrial em Portugal, o complexo petroquímico de Sines, uma das maiores exportadoras nacionais.
44 – Fred. Olsen Seawind – Sediada em Oslo, Noruega, a companhia dedica-se à energia eólica offshore, contando com projetos na Escócia, Irlanda, Noruega e Estados Unidos/Canadá.
45 – Shandong Electric – É uma companhia elétrica chinesa, detida pela estatal Power China. Conta com um total de 1,7 mil milhões de dólares em ativos em 35 países. Conta com centrais solares e eólicas, mas também com projetos de biomassa, projetos de gás natural, incluindo cinco centrais nucleares.
46 – Marubeni – A empresa japonesa está, discretamente, em Portugal há vários anos. Detém 50% da TrustEnergy em conjunto com os franceses da Engie, que detém, com a Endesa, a central a gás natural do Pego. A Trustnergy detém também várias centrais eólicas e a central a gás natural da Tapada do Outeiro, Gondomar, através da Turbogás.
47 – Akuo Renováveis – Com sede nos Campos Elísios, em Paris, os franceses da Akuo foram os grandes vencedores do primeiro leilão de energia solar em Portugal (450 MW), ao terem conquistado mais potência. A empresa tem 1,7 gigawatts em operação e em construção, tem 90 centrais em operação ou construção e um pipeline de 20 gigawatts.
48 – PANTEnergia – Mais uma companhia espanhola: a Saeta Yield, sediada em Madrid. Conta com quase 1,2 gigawatts instalados de eólica e solar, em Portugal, Espanha e Uruguai.
49 – Galp TotalEnergies – Mais um consórcio de peso, agora luso-gaulês. A TotalEnergies já está presente no mercado português com um gigawatt em operação/em desenvolvimento e conta com 12 gigawatts de projetos offshore a nível global. Já a Galp fechou 2022 com 1,4 gigawatts em funcionamento em termos de energias renováveis. O pipeline atingia então os nove gigawatts.
50 – WAM Horizon – Detida pela WAM Investments, é uma empresa portuguesa de Aveiro, controlada por Adelino da Costa Matos. A empresa era a dona da ASM Industries, a fábrica de torres eólicas em Aveiro que foi vendida aos sul-coreanos da CS Wind. O empresário é filho do histórico industrial metalúrgico Adelino da Silva Matos.
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