Da lista de candidatos à compra do “Projecto Solaris”, a EOS Partners avançou com a proposta mais alta pela carteira de crédito malparado em Portugal e, por essa razão, irá ganhar o portfólio de ativos problemáticos.
Segundo fontes ligadas ao processo, a EOS destacou-se dos outros concorrentes, com uma proposta de 85 milhões de euros, quando os restantes candidatos apresentaram propostas entre os 63 milhões e os 66 milhões de euros.
Na corrida chegaram a estar a LCM Partners, a Cerberus, a Balbec-Lx Partners e a NorthWall Capital.
Só em Portugal o valor da carteira de crédito malparado soma 870 milhões de euros. Em Espanha a servicer portuguesa pôs à venda uma carteira de 480 milhões de euros.
O “Projecto Solaris” em Portugal é composto principalmente por crédito a particulares de 620 milhões de euros e crédito a PME de 200 milhões, com tamanho médio de sinistro de seis mil euros.
Trata-se de uma operação de mercado secundário que concorreu no mercado com outras carteiras de NPL de grandes bancos, como a CGD, Crédito Agrícola, Novobanco, Santander Totta, BCP, Banco Montepio e Bankinter/Universo.
Tal como o Jornal Económico noticiou em primeira mão, a Servdebt, empresa portuguesa de gestão e recuperação de ativos, mandatou a Alantra para vender uma carteira própria de crédito malparado (Non-Performing Loans, NPL) na Península Ibérica no valor global de 1.350 milhões de euros.
O portfólio de NPL posto à venda pela empresa liderada por Ana Esteves e Bruno Carneiro é composto essencialmente (mas não exclusivamente) de créditos sem garantia (unsecured).
A Eon Partners é uma empresa de investimento alternativo com sede nos Estados Unidos que investe em private equity, em crédito e mercado de capitais.
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