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Época de resultados puxa por Wall Street

Depois do Citi, apresentarão suas contas ao mercado esta semana outras empresas como a Johnson & Johnson, J.P. Morgan, Goldman Sachs, Wells Fargo, IBM, Bank of America, eBay, Netflix, UnitedHealth, Morgan Stanley e Microsoft.
  • Traders work on the floor of the New York Stock Exchange (NYSE) in New York City, U.S., June 25, 2018. REUTERS/Brendan McDermid – RC16FA991C70
15 Julho 2019, 21h55

O Dow Jones valorizou 0,099% para 27.359,16 pontos; o Nasdaq avançou 0,30% para 7.966,93 pontos e o S&P 500 ganhou 0,017% para 3.014,28 pontos isto no momento em que começa a época dos resultados.

O Citigroup inaugura o marcador com lucros acima do esperado, e um corte de custos que compensa o topline. O banco dos EUA registou resultados de 18.760 milhões de dólares, que compara com os 18.490 milhões previstos. O resultado por ação, ajustado do 2.ºtrimestre foi de 1,83 dólares (versus os 1,80 dólares esperados). Esta rubrica exclui os ganhos do investimento na Tradeweb. A redução do número de ações em circulação e a taxa de imposto mais baixa foram os drivers dos resultados segundo o analista da Mtrader, Ramiro Loureiro.

O produto bancário subiu 2% para os 18,76 mil milhões de dólares o que compara com os 18,52 mil milhões de dólares esperados pelo consenso, beneficiando de um ganho de 350 milhões (antes de impostos) do IPO da Tradeweb.

As ações do Citigroup caíram 0,056%. Já as ações da Symantec tombaram 10,68%.

Apresentarão suas contas ao mercado esta semana outras empresas como a Johnson & Johnson, J.P. Morgan, Goldman Sachs, Wells Fargo, IBM, Bank of America, eBay, Netflix, UnitedHealth, Morgan Stanley e Microsoft.

Também a General Electric (-1%) cedeu nesta segunda-feira, após um downgrade da recomendação da UBS de “buy” para “neutral”.

Wall Street prolongou o ambiente de otimismo e renovou novos máximos. O Facebook reage com uma queda ligeira (-0,47%) em resposta à possível multa por parte da FTC.

Enquanto as ações do Facebook viram os seus preços cortados os seus preços em 0,45%, para 203,9 dólares no mesmo dia em que a empresa diz à Reserva Federal que sublinhou que não lançará a Libra, a sua criptomoeda, até estarem resolvidas as dúvidas regulamentares.

O presidente Calibra, a subsidiária do Facebook responsável pela gestão do criptodivisa, David Marcus, explicou, num discurso publicado segunda-feira e que será proferido amanhã perante uma comissão do Senado dos EUA, que concorda com o presidente da Reserva Federal, que assegurou que o processo para examinar a moeda digital tem que ser “paciente e rigoroso”.

Voltando ao aspecto macro, a economia chinesa tem visto o seu crescimento reduzido para 6,2% no segundo trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado, o que é sua taxa mais baixa nos últimos 27 anos.

O PIB chinês cresceu 6,2% no 2.º trimestre, um ritmo mais baixo desde os anos 90 mas esperado pelo mercado. No trimestre passado o crescimento foi de 6,4%.

“Os dados provenientes da China dão sinais de estabilização e acaba por suportar os setores mais expostos à região”, escreve a entidade do Grupo BCP, Mtrader, na sua análise.

Em suma, o PIB do gigante asiático estava de acordo com as expectativas e a produção industrial superou as expectativas dos analistas.

O mercado também acompanhará de perto o resultado das negociações comerciais entre os EUA e a China.

A Mtrader destacou ainda o “Prime Day da Amazon que arrancou hoje e terá a duração de 48h. Apesar do aumento do preço de subscrição dos 99 dólares para os 119 dólares, a Jefferies antecipa que a Amazon será capaz de atrair mais membros, neste que poderá ser o maior evento de vendas para a empresa.

A Boeing tem sido um dos títulos que caiu (-1%) após a American Airlines ter anunciado que não vai pôr a voar os seu avião MAX 737, pelo menos até 3 de novembro. Uma data que implica dois meses a mais do que o planeado pela companhia aérea americana líder.

Noutros mercados, o petróleo caiu. O barril do West Texas perdeu 1,5% no fecho do mercado dos EUA, para 59,3 dólares.

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