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Erdogan: “Estamos perto de fazer da Turquia uma das dez maiores economias do mundo”

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, inaugurou este fim-de-semana uma nova barragem no leste do país e deu a entender que tem grandes sonhos para o país.
  • STR/Lusa
22 Junho 2020, 08h08

O presidente turco, Recep Erdogan, inaugurou (por videoconferência) uma nova barragem na província de Kars e no seu discurso afirmou que a Turquia fez um progresso significativo desde o início da epidemia de coronavírus em termos de democracia e de desenvolvimento da economia. “Nunca como agora estivemos tão perto de fazer da Turquia uma das dez maiores economias do mundo”, afirmou.

“Enfrentámos uma pandemia durante a qual até os países desenvolvidos permaneceram parados. Não tivemos problemas com infraestrutura de saúde, cadeias de fornecimento de medicamentos ou de alimentos e gerimos eficiente a segurança pública”, afirmou o presidente turco.

Erdogan enfatizou especialmente a boa e oportuna resposta das instituições turcas em relação à economia. “Os sinais de recuperação económica são bastante fortes”, acrescentou Erdogan, prevendo que a Turquia alcançará “um grande impulso” nessa área no segundo semestre do ano.

“Estamos a entrar numa era na qual a presença da Turquia em termos de produção global e de presença nas cadeias de fornecimento será sentida ainda mais. Os nossos maiores pontos fortes são a qualidade e capital humano dinâmico, localização estratégica e infraestruturas fortes, as quais podem ajudar-nos muito a encontrar as oportunidades futuras”.

O exemplo da insfarestrutura que inaugurava serviu para provar a força da economia turca: “Quando chegámos ao poder, havia 276 barragens em nosso país. Hoje, estamos a entregar a 585.ª barragem à Turquia nos últimos 18 anos”, disse Erdogan.

A economia turca tem ganho dimensão exatamente pelo seu posicionamento geográfico e pelos custos das operações industriais. Próxima de uma unidade política, a União Europeia, que não permite aos seus membros mexidas no valor das suas moedas quando surge uma crise, a Turquia, que tem vindo a desvalorizar a lira turca quando disso precisa de socorrer-se, tem assumido uma postura de forte concorrência.

As áreas dos têxteis e do calçado turcos são duas das que mais têm impactado as unidades industriais nacionais, com muitos dos contratos de fornecimento a ‘fugirem’ para o antigo império otomano.

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