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Erdogan pede “ação urgente” para impedir conflagração regional

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, defendeu hoje uma “ação urgente” para impedir que o inédito conflito israelo-iraniano alastre a toda a região, numa conversa telefónica com o homólogo norte-americano, Donald Trump.
15 Junho 2025, 21h56

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, defendeu hoje uma “ação urgente” para impedir que o inédito conflito israelo-iraniano alastre a toda a região, numa conversa telefónica com o homólogo norte-americano, Donald Trump.

“O Presidente Erdogan saudou as recentes declarações do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a resolução do conflito entre Israel e o Irão (…) e sublinhou a necessidade de uma ação urgente para impedir uma catástrofe que poderia envolver toda a região”, afirmou a presidência turca em comunicado.

Na conversa telefónica entre os dois dirigentes, a segunda em 24 horas, “o Presidente Erdogan afirmou que a espiral de violência desencadeada pelos ataques de Israel ao Irão causou danos económicos e civis irreparáveis às duas partes e que é necessário travar esta perigosa escalada”, acrescentou a presidência turca.

O chefe de Estado turco disse ainda a Donald Trump – que se declarou “aberto” a que o Presidente russo, Vladimir Putin, desempenhe o papel de mediador no conflito entre Israel e o Irão – que também ele está pronto a “desempenhar um papel de facilitador”.

A guerra entre Israel e o Irão foi desencadeada na madrugada de 13 de junho por bombardeamentos israelitas a instalações militares e nucleares iranianas, matando lideranças militares, cientistas e civis.

Entre os mortos, contam-se pelo menos 15 oficiais superiores, confirmados por Teerão, incluindo o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, general Mohamad Hossein Baqari, o comandante-chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, Hossein Salami, e o chefe da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária, general Amir Ali Hajizadeh.

O Irão retaliou com centenas de mísseis direcionados às cidades de Telavive e Jerusalém.

O conflito já fez dezenas de mortos e centenas de feridos de ambos os lados.

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