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Escândalo nos EUA: celebridades compram entrada dos filhos nas melhores universidades

Revelado esquema de corrupção universitária que permitia a entrada de filhos de pais abastados (e famosos) em universidades de elite, como Yale, Georgetown e Stanford, a troco de subornos milionários.
14 Março 2019, 15h28

As atrizes Lori Loughlin e Felicity Huffman estão entre os cerca de 50 suspeitos de fazer parte de um esquema de corrupção universitária, que permitia que os filhos de pais abastados entrassem em universidades de elite, incluindo Yale, Georgetown e Stanford a troco de subornos milionários. Ambas as atrizes foram formalmente acusadas de fraude e conspiração.

Para além dessas duas suspeitas, já foram acusados mais 33 pais bem como 13 treinadores desportivos universitários e associados de William Singer, fundador de uma consultora de admissões universitárias, Edge College & Career Network, e considerado o responsável pelo esquema. Entretanto, Singer declarou-se culpado face às acusações do FBI e esta quarta-feira, foi detido.

Lori Loughlin é acusada de pagar 445 mil euros à Universidade do Sul da Califórnia para admitirem as suas duas filhas enquanto que Felicity Huffman e o marido, o ator William H. Macy, foram acusados de subornar uma instituição no valor de 13 mil dólares disfarçado de caridade.

Os outros pais envolvidos no esquema são CEOs de diferentes empresas, agentes imobiliários, um designer e um co-presidente de um escritório de advocacia que opera à escala global. Os pais são suspeitos de fazer pagamentos entre 200 mil dólares a 6,5 milhões de dólares para garantir a admissão dos filhos.

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