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Espanha alivia confinamento nas zonas mais atingidas de Madrid e Barcelona

Estas regiões, onde está cerca de 30% da população de Espanha, juntam-se às restantes que, desde há duas semanas, já permitiam, por exemplo, a abertura de esplanadas com uma ocupação até 50% da sua capacidade ou a reunião no exterior ou em casa de até 10 pessoas, desde que sejam respeitadas as regras de distanciamento social.
22 Maio 2020, 14h18

As regiões espanholas mais atingidas pela pandemia de covid-19 de Madrid, Barcelona e Castela e Leão passam na segunda-feira à “fase um” de final do confinamento com um alívio das medidas rígidas de luta contra a doença.

Estas regiões, onde está cerca de 30% da população de Espanha, juntam-se às restantes que, desde há duas semanas, já permitiam, por exemplo, a abertura de esplanadas com uma ocupação até 50% da sua capacidade ou a reunião no exterior ou em casa de até 10 pessoas, desde que sejam respeitadas as regras de distanciamento social.

O anúncio deste alívio nas medidas de confinamento foi feito hoje pelo ministro da Saúde espanhol, Salvador Illa, depois de uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros.

O responsável ministerial também revelou que grande parte das restantes regiões espanholas, entre elas as províncias que fazem fronteira com Portugal na Galiza, Estremadura espanhola e Andaluzia, passam à chamada “fase dois” onde se facilita ainda mais a circulação de pessoas, permitindo, por exemplo, a abertura do interior de restaurantes, com certas condições.

As medidas de confinamento foram possíveis impor com a entrada em vigor do estado de emergência no país em 15 de março último, que foi prorrogado na quarta-feira pelo parlamento espanhol até 06 de junho próximo.

As medidas de alívio da atual situação vão continuar a ser implementadas até ao final da “fase três”, provavelmente no final de junho.

Espanha é um dos países mais atingidos pela covid-19 que, a nível global, já provocou quase 330 mil mortos e infetou mais de 5,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (94.729) e mais casos de infeção confirmados (mais de 1,5 milhões).

Seguem-se o Reino Unido (36.042 mortos, perto de 251 mil casos), Itália (32.486 mortos, mais de 228 mil casos), França (28.215 mortos, quase 182 mil casos) e Espanha (27.940 mortos, mais de 233 mil casos).

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