Uma manifestação convocada pelo Partido Popular (PP) junta, este domingo, dezenas de milhares de pessoas nas ruas de Madrid, de acordo com as contas feitas pelo maior partido de oposição. Em causa estão pedidos de demissão do executivo e convocação de eleições antecipadas.
O governo do PSOE tem atravessado sérias dificuldades para fazer passar as próprias propostas, ao mesmo tempo que o orçamento do Estado está por aprovar há dois anos. Em causa está um cenário parlamentar complexo, na sequência de o PP ter vencido as legislativas, mas a esquerda ter maioria no parlamento
Alberto Núñez Feijó, líder do PP, partido que se enquadra no centro direita e lidera a oposição em Espanha defendeu, durante a manhã que “a responsabilidade de defender a Democracia pertence-nos a todos”. Neste contexto, pediu ao primeiro-ministro, Pedro Sánchez que convoque eleições antecipadas.
Recorde-se que Pedro Sánchez, primeiro-ministro e o governo de Espanha estão a ser investigados pela justiça no âmbito do caso Koldo, que envolve suspeitas de corrupção. Já esta semana, veio a público o caso Leire Díez, no mesmo âmbito.
De qualquer forma, o cenário de eleições antecipadas parece improvável, pelo menos neste momento. Sánchez já fez saber que não equaciona avançar nesse sentido e, por esse motivo, as próximas legislativas só deverão acontecer em 2027.
De referir que as contas do governo apontam para cerca de 50 mil pessoas associadas aos protestos.
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