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Espanha. Nacionalistas condenados a (des)entenderem-se

Socialistas foram mais votados, mas repetiu-se a maioria independentista, com a ERC agora à frente do Juntos pela Catalunha. Negociar consulta popular não vinculativa com Madrid está no topo da agenda.
21 Fevereiro 2021, 12h00

A vitória do Partido dos Socialistas da Catalunha (PSC) nas eleições regionais do domingo passado não deverá ter consequências diferentes daquela que foi obtida em 2017 pelo agora esvaziado partido de centro-direita Cidadãos. O ex-ministro da Saúde do governo de Pedro Sánchez, Salvador Illa, quase duplicou o número de mandatos no parlamento catalão, de 17 para 33, mas enfrentará uma maioria absoluta de deputados independentistas: 74 dos 135 eleitos.

A grande diferença entre os presumíveis próximos governantes é que desta vez a Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) domina entre os apoiantes da independência, somando mais um deputado para igualar os socialistas nos 33, enquanto o Juntos pela Catalunha, de centro-direita, perdeu dois, descendo para 32, sobretudo devido à apresentação de listas próprias pelo Partido Democrático Europeu Catalão (PDeCat), herdeiro da antiga força hegemónica Convergência Democrática da Catalunha.

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