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Espanha. Independentistas pedem redução do défice e perdão judicial para dar maioria a Sánchez

O Junts, partido independentista catalão, quer ver Carles Puigdemont e outros quadros do partido perdoados pela justiça, numa altura em que os socialistas procuram alcançar um acordo de governação.
1 Agosto 2023, 16h00

Espanha continua à espera de uma maioria parlamentar para que haja maioria no parlamento, de forma a permitir a governação. Nesse sentido o PSOE de Pedro Sánchez pretende chegar a acordo com o SUMAR e os partidos independentistas, de forma a formar uma coligação. No entanto, tal não se afigura fácil, já que estes últimos têm reivindicações de peso para apresentar.

Os resultados das eleições legislativas de 23 de julho ditaram que os socialistas e o SUMAR, em coligação, não teriam maioria parlamentar. Posto isto, o objetivo passa por chegar a acordo com os partidos independentistas, o que seria suficiente para formar governo. É o caso do Junts, partido independentista da Catalunha, que vê neste contexto uma oportunidade, não apenas para exigir a liberdade dos seus elementos que estão sob a alçada da justiça, como também para fazer reduzir o défice da região.
De acordo com a informação recolhida pelo diário espanhol “El Economista”, o Junts tem exigências a fazer nas duas frentes e já as terá apresentado aos socialistas, apesar de os políticos estarem de férias.
Por um lado, o partido procura o perdão aos seus membros que foram condenados pela justiça espanhola, entre os quais está Carles Puigdemont, antigo líder do partido, atualmente exilado na Bélgica e a desempenhar as funções de deputado no Parlamento Europeu, que poderá ter um papel decisivo no desfecho deste impasse.
Por outro lado, o Junts aponta baterias a uma redução do défice fiscal catalão, atualmente na ordem dos 20 mil milhões de euros, de acordo com as mais recentes estimativas do governo catalão.
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