O turismo espanhol continua a sofrer severamente com a pandemia, como mostra a queda em março de 75,5% nos hóspedes estrangeiros, em comparação com igual período de 2020, sendo que o resultado se agrava para 85,7% tomando como base março de 2019. Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol apontam ainda para menos 88,6% de turistas de fora do país nos últimos 12 meses.
Aquele que era o segundo país mais visitado do mundo antes da pandemia recebeu apenas 490.088 visitantes internacionais em março deste ano, uma redução assinalável quando comparando com os quase dois milhões em igual período do ano passado, altura em que foi imposto o primeiro confinamento fruto da pandemia.
Esta queda reflete-se nos gastos dos turistas no país. As receitas desta atividade totalizaram 513 milhões de euros em março deste ano, uma queda de 76,4% quando comparando com o mesmo mês em 2020. Recuando um ano, as perdas são de 91,5%.
Perante as restrições de voos impostas entre Espanha e o Reino Unido, aquele que era tradicionalmente o principal mercado emissor de turistas para o país nosso vizinho foi suplantado por França nos três primeiros meses do ano. Os visitantes provenientes das ilhas britânicas caíram uns assinaláveis 97,2%, perfazendo uns meros 55 mil turistas, enquanto que chegaram a Espanha 302 mil franceses. Alemanha, Itália e até Portugal, de onde chegaram 72 mil visitantes, ultrapassaram o mercado britânico.
Ainda assim, a expectativa do Governo, refere o El País, é a de recuperação no segundo semestre, dada a evolução da campanha de vacinação no país e nos restantes mercados emissores. O sector é de uma importância vital na economia espanhola, tendo representado, segundo dados do INE local, para 12,4% do PIB em 2019.
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