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Espionagem? Ao contrário dos EUA, Reino Unido não está preocupado com a chinesa Huawei

A descoberta surge apesar dos esforços dos EUA para persuadir os países a barrar a Huawei de suas redes, com base no fato de que isso poderia ajudar a China a realizar espionagem ou sabotagem cibernética. 
18 Fevereiro 2019, 12h33

Depois de os Estados Unidos terem desenvolvido uma série de ações para evitar que países aliados recorressem a tecnologia da chinesa Huawei, sob o pretexto que tal poderia ajudar Pequim em matéria de espionagem, um documento de um organismo de inteligência do Reino Unido, citado esta segunda-feira pelo “Financial Times”, indica que é possível mitigar o risco de usar equipamento Huawei em redes 5G, sem ter de barrar a Huawei nas suas redes.

O Centro Nacional de Segurança Cibernética do Reino Unido determinou que existem maneiras de minimizar os riscos de usar a Huawei em futuras redes 5G, sem que seja necessário impedir a atividade da Huawei no país ou a venda de aparelhos da tecnológica.

A NSA (sigla da agência de segurança nacional dos EUA) fez chegar aos países parceiros e aliados dos EUA, Reino Unido incluído, informação de que será perigoso em matéria de segurança nacional abrir portas ao uso de infraestruturas e tecnologia da Huawei. Mesmo assim, vários Estados europeus não estão convencidos e, por isso, têm desenvolvido estudos para retirar conclusões próprias.

Os EUA argumentam que o 5G será tão rápido – e terá tantas aplicações militares – que o perigo de usar qualquer equipamento de telecomunicações chinês é muito alto. As autoridades americanas também têm argumentado que, embora possa não haver evidências de atividades prejudicias até agora, a Huawei pode facilitar a espionagem por via de atualizações de software nos seus aparelhos e infraestruturas.

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