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Estado e Santa Casa desistem de venda de Hospital da Cruz Vermelha

Parpública e Santa Casa informaram as tutelas da “ausência de condições necessárias, em termos de salvaguarda do interesse patrimonial das acionistas, para prosseguir o processo de venda, no qual propõem dar por encerrado o referido processo”.
Hospital da Cruz Vermelha
7 Janeiro 2025, 11h48

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Parpública decidiram encerrar o processo de venda do Hospital da Cruz Vermelha. A informação foi publicada em despacho esta terça-feira, 7 de janeiro, em Diário da República.

O Governo informa então que encerrou o “processo de alienação conjunta das participações detidas na CVP-SGH (Cruz Vermelha Portuguesa – Sociedade de Gestão Hospitalar), sem adjudicação da venda a nenhum dos proponentes”. À compra estavam três candidatos: Sanfil Medicina, Trofa Saúde e Hospital Lusíadas.

O objetivo inicial era que o processo de venda do Hospital da Cruz Vermelha ficasse concluído no início do terceiro trimestre, sendo que a venda está “condicionada ao despacho de aprovação das tutelas de cada uma das entidades envolvidas”, ou seja, Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e Ministério das Finanças.

“As partes apresentaram às respetivas tutelas, no dia 16 de dezembro de 2024, um parecer fundamentado de ausência de condições necessárias, em termos de salvaguarda do interesse patrimonial das acionistas, para prosseguir o processo de venda, no qual propõem dar por encerrado o referido processo, fazendo uso da faculdade de não adjudicação da venda a nenhum dos proponentes”, lê-se no despacho.

Na edição semanal de 27 de dezembro de 2024, o Jornal Económico tinha noticiado que o Estado estava a rever as condições de venda do Hospital, algo que não agradou aos candidatos por causa dos custos associados ao negócio.

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