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Estado estará insatisfeito com acionista privado da TAP e procura comprador para a posição

Lufthansa e United Airlines estão em cima da mesa para parceiros da companhia aérea nacional, avança o “Expresso”.
21 Setembro 2019, 09h30

Os maus resultados da TAP estão a ser mal recebidos pelos acionistas, nomeadamente o Estado (que detém 50% da companhia aérea portuguesa), o que pode pressionar a saída do privado David Neeleman, avança a edição deste sábado do “Expresso”.

Segundo o semanário do grupo Impresa, os prejuízos de 120 milhões de euros no primeiro semestre de 2019 aumentaram a pressão entre o Governo e o empresário que, com Humberto Pedrosa, têm uma posição de 45% da TAP, através da Atlantic Gateway.

Apesar de ser “um nó que poderá levar anos a desatar”, a alemã Lufthansa e a norte-americana United Airlines estão em cima da mesa para serem os novos parceiros privados da transportadora aérea nacional. Contudo, para a Lufthansa, a TAP aporta o risco de retirar o hub de Lisboa e a United Airlines não pode ter mais de 49,9% por não ser europeia.

Nos primeiros seis meses deste ano, a TAP registou prejuízos acumulados de 120 milhões de euros. O EBIT (resultado operacional) da companhia na primeira metade deste ano atingiu os 85 milhões de euros negativos, um desempenho pior em 39,2 milhões de euros que no período homólogo do ano anterior.

Segundo a administração da TAP, este comportamento ficou a dever-se “à fraca ‘performance’, registada no primeiro trimestre, já que o segundo trimestre registou um valor positivo de 16,4 milhões de euros (um aumento de 14,5 milhões de euros face ao mesmo período de 2018)”.

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