O Estado não sabe quantos funcionários tem, nem quanto ganham, segundo as conclusões de uma auditoria feita pela Inspeção-geral de Finanças (IGF) ao Sistema de Informação da Organização do Estado (SIOE), noticiada pelo “Jornal de Negócios”, na edição desta quinta-feira, 27 de setembro.
O sistema alvo de auditoria é uma base de dados que tem a informação sobre todas as entidades e os seus recursos humanos e é gerida pela Direção-geral da Administração e Emprego Público (DGAEP), que tem como objetivo ser uma ferramenta de apoio à gestão dos recursos humanos do Estado.
A primeira conclusão da auditoria, que abrangeu, essencialmente, o ano de 2015, é que o SIOE não disponibiliza “informação necessária à completa e adequada caracterização dos recursos humanos da Administração Pública”.
Acrescenta que “não é efetuado o adequado controlo do registo e da atualização da informação (da responsabilidade das entidades públicas empregadoras), pelo que não é devidamente assegurado o cumprimento das regras estabelecidas”.
O “Jornal de Negócios” refere que questionou o Ministério das Finanças, mas este garante que o sistema “reproduz com rigor o registo de dados efetuados pelos serviços”.
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