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Estados Unidos em perseguição do filho de Osama Bin Laden oferecem um milhão de dólares

Filho predileto do antigo líder da Al-Qaeda terá sido treinado pelo próprio pai para o substituir à frente da organização terrorista. Hamza estará algures entre o Afeganistão e o Paquistão.
1 Março 2019, 11h13

Os Estados Unidos estão a oferecer uma recompensa de um milhão de dólares por informações sobre um dos filhos do falecido líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden, Hamza Bin Laden – que está a emergir como líder do grupo militante islâmico, segundo autoridades norte-americanas citadas pela BBC.

Nos últimos anos, Hamza lançou mensagens de áudio e vídeo pedindo aos seus seguidores que atacassem os Estados Unidos e seus aliados ocidentais em vingança pelo assassinato do seu pai. Segundo a BBC, as autoridades norte-americanas acreditam que o filho de Bin Laden estaja situado algures junto da fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão.

Em 2011, as forças especiais dos Estados Unidos mataram Osama Bin Laden num complexo em Abbottabad, no Paquistão, depois de anos de perseguição pela sua implicação e intervenção direta nos ataques contra os Estados Unidos em 11 de setembro de 2001, nos quais quase três mil pessoas foram mortas.

Hamza Bin Laden, que se acredita ter cerca de 30 anos, ainda segundo a BBC, foi oficialmente designado pelos Estados Unidos como terrorista global há dois anos, tendo passado a fazer parte das tristemente famosas lista de mais procurados pelos serviços secretos.

O departamento de Estado dos Estados Unidos diz que Hamza casou com a filha de Mohammed Atta, um dos sequestradores de um dos quatro aviões comerciais usadas nos ataques de 2001, e que colidiu com uma das torres do World Trade Center em Nova Iorque.

Cartas de Osama Bin Laden apreendidas no complexo onde foi morto indicavam que o terrorista estava a cuidar de Hamza, supostamente o seu filho favorito, para que o viesse a substituis como líder da Al-Qaeda.

O serviços secretos norte-americanos acreditam que Hamza Bin Laden passou anos com a sua mãe no Irão, onde o seu casamento terá ocorrido, enquanto outros relatos sugerem que ele pode ter vivido no Paquistão, no Afeganistão ou na Síria.

“Acreditamos que ele está provavelmente na fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão e que vá para o Irão. Mas pode estar em qualquer lugar do sul da Ásia”, disse o subsecretário de Segurança Diplomática, Michael Evanoff, citado pela BBC.

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