Seja qual for o desfecho que o impeachment, o segundo, lançado sobre o presidente dos Estados Unidos ainda em exercício, parece cada vez mais certo que o tempo político de Donald Trump está a chegar ao fim. As primeiras tensões dentro das fileiras de Trump aconteceram logo a 4 de novembro – dia a seguir às eleições presidenciais – quando se tornou claro que, como tinha prometido, não iria aceitar os resultados da votação se se desse o caso de lhe serem desfavoráveis.
Em pouco tempo, vários funcionários da sua administração viraram costas a Trump e uma série de republicanos de topo (entre eles o líder do partido no Senado, Mitch McConnell) passou a manifestar pública discordância em relação às iniciativas do presidente para suspender as contagens, promover recontagens e desclassificar resultados. Tudo ficou um pouco pior quando, na passada semana, os apoiantes mais radicais de Trump invadiram o Capitólio – sede do poder popular da federação – depois de a isso terem sido aparentemente incitados. Nesse dia, o vice-presidente Mike Pence foi a principal ‘baixa’ nas hostes da Casa Branca, ao recusar colocar em causa a votação do Colégio Eleitoral, que dava o democrata Joe Biden como vencedor a 3 de novembro.
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