A Dinamarca decidiu encerrar as escolas públicas e enviar os trabalhadores do setor público para casa, com exceção dos serviços de emergência, na esperança de conter o surto de coronavírus.
“Estamos em território desconhecido. Nunca vivemos nada assim antes”, disse hoje a primeiro-ministra Mette Frederiksen, citado pela Bloomberg.
Apesar de não registar ainda nenhuma morte por Covid-19, o país nórdico regista atualmente 500 casos confirmados de contágio. Duas pessoas estão em estado crítico.
A decisão do Governo dinamarquês foi anunciada depois da Organização Mundial de Saúde (OMS) ter declarado que o surto de coronavírus e uma pandemia, apelando aos países de todo o mundo para acelerarem o combate ao Covid-19.
“Todas as empresas do setor privado estão a ser encorajadas a deixar em casa o número máximo de trabalhadores que conseguirem. Precisamos de limitar a atividade na sociedade, tanto quanto possível, sem que a nossa sociedade fique congelada”, afirmou a primeira-ministra.
Copenhaga recomendou aos seus cidadãos isolarem-se socialmente; eventos com mais de 100 pessoas devem ser evitados; escolas públicas vão estar fechadas durante duas semanas a partir de segunda-feira. No entanto, o Governo recomenda aos estudantes ficarem em casa a partir de amanhã, quinta-feira.
O Governo dinamarquês aprovou um pacote de 20 mil milhões de dólares (17,77 mil milhões de euros) em incentivos fiscais para ajudar as empresas a enfrentar o surto.
Na vizinha Suécia, o Governo está a anunciar um pacote de estímulos económicos para ajudar as empresas exportadoras a enfrentar danos do surto de coronavírus, depois do país escandinavo registar a primeira morte por Covid-19.
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