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“Estamos mais defensivos, porque os riscos aumentaram”

O responsável pela gestão de um fundo com 50 mil milhões de dólares em ativos, explica que a volatilidade e fatores globais de incerteza obrigaram a J.P. Morgan a reduzir exposição a ações e a mercados emergentes. A tendência deverá continuar em 2019.
19 Dezembro 2018, 09h35

No décimo aniversário do Global Income Fund da J.P.Morgan, Eric Bernbaum, um dos dois gestores do fundo falou com o Jornal Económico. O fundo, que visa combinar um perfil de risco equilibrado com ganhos em ativos de classes alargada, está agora mais acautelado para os tempos incertos, disse.

Tem sido um ano com muita volatilidade. Quais foram os efeitos e como é que afetou as decisões do fundo.

Durante 2017, estávamos, muito, muito positivos sobre as perspetivas de crescimento e sobre os ativos de risco e posicionamos o fundos segundo essa visão. Tínhamos peso alocado a ações, posições significativas em mercados internacionais, incluindo os emergentes, e estávamos favoráveis à dívida, especialmente a de high yield.

Nessa altura estávamos a ver o crescimento económico global sincronizado. Fazemos fast forward para hoje e o que vemos é uma reversão nos mercados e também nas tendências da economia. Por exemplo, vimos o desacelerar com crescimento da economia global. Até está a voltar à tendência normal na maioria dos sítios, portanto a um nível absoluto está bem, mas está certamente a abrandar mais do que esperávamos.

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