Ana Paula Bernardo, relatora da Comissão de Inquérito à gestão da TAP, garantiu esta quarta-feira que as conclusões preliminares do relatório da CPI não é um diário desta comissão e que diz respeito à gestão da empresa.
“Este é um relatório sobre a TAP. Não pretende ser um diário da CPI, é um relatório sobre a gestão da empresa e sobre a tutela política da TAP. Importa ter presente que foi esse o mandato e a missão que nos foi dada por resolução da Assembleia da República”, destaca a relatora em conferência de imprensa.
A versão preliminar da Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP atribui praticamente toda a responsabilidade pela saída de Alexandra Reis da companhia ao arrepio do Estatuto do Gestor Público à então CEO, a gestora francesa Christine Ourmières-Widener. O ministro Pedro Nuno Santos e o secretário de Estado Hugo Mendes foram “poupados” à maior parte das responsabilidades, com a versão preliminar do documento a frisar que ambos pagaram o preço político da demissão irregular de Alexandra Reis – com uma indemnização de meio milhão de euros – ao demitirem-se.
Os partidos que integram a comissão poderão fazer propostas de alteração até ao dia 10 de julho, sendo o documento final votado a 13.
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