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Estoril-Sol com lucros em queda de 16% para 12 milhões

Nos primeiros nove meses de 2019 as receitas de jogo totais do Grupo (jogo físico e online) ascenderam a 171,9 milhões de euros, tendo registado um crescimento global de 2,6%.
29 Novembro 2019, 18h04

O grupo Estoril-Sol reportou um lucro de 12 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, uma quebra de 16,4% face ao mesmo período do ano passado.

Nos primeiros nove meses de 2019 as receitas de jogo totais do Grupo (jogo físico e online) ascenderam a 171,9 milhões de euros, tendo registado um crescimento global de
2,6%.

As receitas geradas pelo jogo físico recuaram 2,6% e ascenderam a 143,1 milhões de Euros. As receitas de jogo físico caíram em todos os casinos do grupo Estoril-Sol, com
especial relevância no Casino do Estoril e no Casino da Póvoa.

As receitas do jogo online cresceram 39,8% impulsionadas pelas apostas desportivas e totalizaram 28,8 milhões.

Deduzindo o Imposto Especial de Jogo, as receitas de jogo totais do grupo traduziram-se em 83 milhões de euros, um crescimento de 3,3% face aos 80,3 milhões de euros alcançados nos primeiros nove meses do ano passado.

“A receita líquida de jogo continua a ser negativamente influenciada pela aplicação da tabela das contrapartidas mínimas anuais no caso concreto do Casino da Póvoa e pela particularidade relacionada com a tributação das apostas desportivas cuja base de incidência do imposto é o valor apostado e não a receita bruta (valor apostado deduzido de prémios pagos) como nas restantes modalidades de jogo, seja ele territorial ou online”, explica a Estoril-Sol nas contas do terceiro trimestre.

Nos primeiros nove meses de 2019 o EBITDA do grupo recuou ligeiramente face a igual período do ano anterior (-1%) e ascendeu a 31,1 milhões de euros. A 30 de setembro de 2019 o Grupo apresentou Resultados Líquidos Consolidados positivos no montante
de 16 milhões de Euros, uma queda de 0,1% face a idêntico período do ano anterior

Já o investimento do grupo – que ascendeu a 1,7 milhões de euros – continuou alinhado com anos anteriores, “embora tenha registado uma ligeira diminuição, sobretudo no Casino do Estoril e Lisboa, cuja concessão de jogo termina em dezembro de 2020”, sublinha o comunicado das contas da empresa liderada por Mário Assis Ferreira.

 

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