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Estrutura de Missão nega atraso no PRR e olha para metas

Presidente da EMRP alerta para a necessidade de olhar para a execução baseada nos marcos e metas, não pelo lado financeiro, até porque os pagamentos se prolongarão para 2027. A convicção mantém-se na execução plena, apesar dos alertas da Comissão de Acompanhamento.
12 Julho 2025, 16h30

Portugal não só não está atrasado na execução do PRR, como está acima da média europeia, defende o presidente da Estrutura de Missão Recuperar Portugal (EMRP), apontando aos indicadores com base nas metas e marcos já cumpridos, a métrica mais relevante para Bruxelas, explica. E o oitavo pedido de pagamento, a avançar ainda este ano, deixará o país ainda mais destacado da média, sendo que o Plano nacional não tem atualmente nenhum objetivo suspenso, ao contrário de outros Estados-membros.

Olhando para as marcas e metas, Portugal regista uma taxa de execução do PRR acima da média europeia, com 40% face a 33%, sendo que este valor irá subir para 47% com o sétimo pedido de pagamento à Comissão, entretanto já submetido. Quem o afirma é Fernando Alfaiate, presidente da EMRP, em audição no Parlamento, onde sublinhou a necessidade de se analisar a evolução do Plano na ótica preferencial de Bruxelas.

“É bom que percebamos bem quais os indicadores; se quisermos fazer confusão sobre eles estamos sempre a iludir a opinião pública”, argumentou. “O que é importante é reportar os marcos e metas, os indicadores de performance, que dão lugar ao desembolso dos fundos do PRR”, aproveitou para frisar, pedindo mais atenção à evolução dos marcos e metas do que do envelope já pago – até porque continuará a “haver pagamentos aos beneficiários finais necessariamente já em 2027”.

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