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Estudo da Emergn revela que 77% dos líderes empresariais querem gerar receitas com IA

A Emergn alerta que a preparação organizacional e o investimento nas competências humanas continuam a ser fatores críticos para que a promessa da IA se concretize.
ChatGPT
20 Setembro 2025, 12h48

A partir do próximo ano, grande parte dos líderes mundiais (77%) planeiam gerar receitas a partir de novas soluções de Inteligência Artificial (IA), embora 57% reconheçam que as expectativas estão a crescer mais depressa do que a capacidade de as concretizar. Esta é uma das conclusões do estudo “Intelligent Delusion”, desenvolvido pela consultora Emergn.

No entanto, 55% dos inquiridos admitem que não vão conseguir alcançar os objetivos sem talento qualificado para enquadrar problemas, desenhar soluções e levá-las para o mercado.

A Emergn lança um alerta para líderes empresariais que apostam na IA como motor de crescimento de receitas, dizendo que “o desafio não está apenas em adotar tecnologias avançadas, mas em colmatar lacunas de talento, competências e capacidade organizacional”.

“Quanto mais inteligente for a tecnologia, mais fácil se torna sobrestimar a sua promessa e subestimar a condição humana necessária para o sucesso”, afirma Alex Adamopoulos, fundador e CEO da Emergn.

A Emergn alerta que a preparação organizacional e o investimento nas competências humanas continuam a ser fatores críticos para que a promessa da IA se concretize.

“A experiência mostra que não basta introduzir IA nos processos. É preciso alinhar tecnologia, talento e estratégia de produto para que a inovação seja duradoura e competitiva. No nosso hub em Portugal, trabalhamos lado a lado com os clientes para transformar ambições em resultados tangíveis”, reforça Pedro Fernandes, Automation Practice Lead da Emergn, que lidera as iniciativas de automação e projetos em IA da Emergn a partir do escritório do Porto.

Apesar dos riscos, o otimismo mantém-se já que 81% das organizações reportaram retorno positivo sobre o investimento em iniciativas de IA no último ano, o que reforça a confiança de que, nos próximos 12 meses, estes projetos vão gerar ganhos financeiros.

 

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