Um inquérito global desenvolvido pela Philip Morris International (PMI), dona da Tabaqueira em Portugal, conclui que os processos de tomada de decisão baseados em ciência devem ser uma prioridade para empresas e governos.
De acordo com esse estudo, a maioria dos adultos entrevistados acredita que a ciência pode resolver desafios globais críticos, mas, no entanto, apenas metade dos inquiridos acredita que os governos estão a fazer um bom trabalho na utilização da ciência como base para as suas decisões.
“A Philip Morris International (PMI), empresa da qual a Tabaqueira é subsidiária em Portugal publicou esta semana o artigo ‘Em apoio ao Primado da Ciência’, um ‘white paper’ que explora as atitudes internacionais em relação ao papel da ciência na sociedade, no mundo empresarial e nos processos de decisão política. O artigo – que apresenta resultados de um estudo independente que entrevistou mais de 19 mil adultos em 19 geografias mundiais, conduzido pela consultora Povvado para a PMI,– indica que os cidadãos em todo o mundo querem que os governos e as autoridades públicas, tal como as empresas privadas, priorizem a ciência e os factos quando lidam com questões críticas”, adianta um comunicado da Tabaqueira.
De acordo com essa nota, “em termos globais, o estudo revela que a crença dos indivíduos na ciência é alta, com a maioria dos entrevistados (77%) a evidenciar a esperança de que os avanços na ciência vão resolver muitos dos grandes problemas da sociedade”.
“A apoiar esta visão, o inquérito denota também uma forte vontade dos inquiridos em que os negócios deem prioridade à ciência, com 90% dos mesmos a afirmar que é importante, para eles, que as empresas invistam continuamente em ciência para melhorarem os seus produtos”, adianta o referido comunicado.
Segundo os responsáveis da PMI/Tabaqueira, “ainda assim, apesar das atitudes positivas demonstradas, quase metade dos inquiridos (47%) acredita que a sociedade não atribui à ciência a importância que lhe é devida”.
“Dada a divergência nas opiniões, este artigo aponta para a necessidade dos reguladores terem de dar maior enfoque à ciência para informar as suas decisões políticas: metade (51%) dos inquiridos acredita que os seus ‘governos fazem um bom trabalho em garantir que a ciência e as evidências científicas são incluídas no processo de tomada de decisões’”, oberva o comunicado em questão.
Moira Gilchrist, vice-presidente para a área de Comunicação Estratégica e Científica da PMI, considera que “a ciência pode ajudar a avanços significativos nos nossos esforços coletivos para responder às questões mais urgentes no mundo”.
“Infelizmente, os governos e a sociedade alargada têm ainda de abraçar a ciência no seu potencial máximo, como mostra este inquérito global. Garantir que os factos e a evidência passam a ser mais relevantes nos processos de tomada de decisões – acima de ideologia, da política e das crenças não substanciadas – vai ajudar a responder à expectativa das pessoas, que consideram que ciência deve estar no centro das decisões que as impactam e ao seu futuro”, assinal esta responsável da PMI.
O inquérito da PMI releva ainda que, “atualmente, o acesso das pessoas a fontes fidedignas de informação científica está longe de estar assegurado, com quase metade da amostra global a indicar que considera difícil aceder a informação credível sobre desenvolvimentos científicos e estudos relevantes”.
“Esta descoberta é alarmante e envia um sinal claro às empresas, aos meios de comunicação social e aos governos que a comunicação de informação científica, precisa e credível, deve ser uma prioridade importante”, acrescenta Moira Gilchrist sublinhando que “quando há pouca informação científica fidedigna, a desinformação, os palpites e os rumores ganham espaço e dificultam significativamente a capacidade das pessoas em tomarem decisões informadas.”
A PMI recorda que “está a atravessar uma transformação fundamental, assumindo-se como uma empresa orientada para a ciência e tecnologia, com o propósito de construir um futuro livre de fumo – um futuro sem cigarros”.
“Com o incentivo regulatório certo e o apoio da sociedade civil, acreditamos que este objetivo pode ser atingido em muitos países, entre 10 e 15 anos. A ciência é central para concretizar este compromisso. Desde 2008, a PMI investiu milhares de milhões de euros no desenvolvimento, testes e produção de melhores alternativas aos cigarros para os fumadores que, de outra forma, continuariam a fumar. Estes produtos inovadores são o resultado de quase duas décadas de trabalho em Investigação & Desenvolvimento (I&D), sustentado por um programa rigoroso de avaliação científica e liderado por uma equipa que inclui hoje mais de 430 cientistas de excelência e outros especialistas”, assegura a Tabaqueira.
De acordo com a direção da PMI, “disponibilizamos as nossas descobertas científicas e métodos para que outros as verifiquem, convidamos entidades externas a fazerem pesquisa independente aos nossos produtos e encorajamos uma conversa alargada e baseada na ciência com reguladores, cientistas e a comunidade de saúde pública sobre estas novas alternativas e o papel que podem desempenhar no controlo do tabagismo e redução de riscos”.
A Povvado conduziu este inquérito ‘online’ para a PMI, entre os dias 25 de junho e 8 de julho de 2020.
Ao inquérito responderam 19.100 adultos, entre a população geral, com idade superior a 21 anos, habitantes em 19 geografias: Argentina, Austrália, Brasil, Alemanha, Hong Kong, Israel, Japão, México, Países Baixos, Noruega, Filipinas, Rússia, África do Sul, Coreia do Sul, Taiwan, Reino Unido, Estados Unidos da América e Vietname.
Para a amostra total, há uma margem de erro de +/- 0.72% num intervalo de fiabilidade de 95%.
A Philip Morris International (PMI) diz estar a liderar “uma transformação na indústria do tabaco com o objetivo de criar um futuro sem fumo por via da substituição dos cigarros por produtos sem fumo para benefício dos adultos que, de outra forma, continuariam a fumar, da sociedade, da empresa e dos seus acionistas”.
A PMI assume-se como a principal empresa internacional de fabrico e comercialização de tabaco, em particular, de cigarros, de produtos sem fumo e respetivos dispositivos eletrónicos e acessórios, bem como de outros produtos que contêm nicotina em mercados fora dos EUA.
Neste país, o grupo Altria, Inc. comercializa, sob licença da PMI, uma versão da sua Plataforma 1 (sob a designação comercial IQOS) e os respetivos consumíveis autorizados pela Agência Americana para a Segurança Alimentar e do Medicamento (FDA).
“A PMI está a construir um futuro assente numa nova categoria de produtos sem fumo, que embora não sejam isentos de risco, são uma escolha muito melhor do que continuar a fumar. Através da aplicação de competências multidisciplinares ao desenvolvimento de produtos, de instalações de ponta e de substanciação científica, a PMI procura garantir que os seus produtos sem fumo vão ao encontro das preferências dos consumidores adultos de acordo com requisitos normativos rigorosos”, adianta o comunicado em questão.
Por seu turno, fundada em 1927 e desde 1997 subsidiária da Philip Morris International (PMI) em Portugal, a Tabaqueira é a maior empresa do setor no país e atualmente um dos principais centros de produção e sede de vários Centros de Excelência da PMI na Europa e a nível global (incluindo a sede da PMI Leaf que suporta as boas práticas agrícolas na Europa, Médio-Oriente e África).
Localizada em Sintra, emprega cerca de mil trabalhadores e, em 2019, exportou mais de 80% da sua produção para 17 países (aproximadamente 600 milhões de euros), encontrando-se o Grupo Tabaqueira/PMI entre os dez maiores exportadores nacionais.
“O compromisso da Tabaqueira para com a sustentabilidade é transversal a toda a sua atividade, procurando minimizar as externalidades negativas associadas aos seus produtos, operações e cadeia de valor”, conclui o comunicado em apreço.
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