A Escolha do Consumidor divulgou um estudo relacionado com o Dia Mundial da Criança, celebrado a 1 de junho, que analisa os hábitos de consumo dos portugueses neste dia e a relação das crianças com a tecnologia.
A pesquisa identifica os principais presentes oferecidos, o orçamento destinado a estes, a idade de acesso das crianças às tecnologias e as aplicações mais utilizadas.
De acordo com o estudo, a maioria dos inquiridos planeia oferecer roupa ou calçado (30%), seguida de livros ou materiais educativos (26%) e brinquedos tradicionais, como jogos de tabuleiro e bonecos (25%).
Apesar da crescente presença da tecnologia no universo infantil, apenas 8% dos entrevistados pretendem oferecer brinquedos tecnológicos, como smartwatches e robôs, enquanto 6% opta por gadgets, como auriculares ou tablets.
Outras sugestões incluem almoços, produtos de beleza e passeios, totalizando 5%.
Os presentes destinam-se principalmente aos filhos (39%) e sobrinhos (29%), enquanto 19% planeiam presentear outros familiares e 13% os netos.
Em termos de orçamento, 43% dos inquiridos contam gastar entre 25 e 50 euros, 31% apontam para valores inferiores a 25 euros e 18% indicam que a intenção de despesa ficará entre 51 euros a 100 euros. Apenas 8% planeiam gastar mais de 100 euros.
Comparando com o ano anterior, 55% dos participantes afirma que o gasto será o mesmo, 26% espera gastar mais e 12% acredita que gastará menos.
Cristiana Faria, Diretora de Marketing da ConsumerChoice, comentou que os dados mostram como os pais procuram um equilíbrio entre tradição e modernidade, preferindo presentes com valor educativo ou emocional, apesar da crescente influência da tecnologia.
Em relação ao acesso a tecnologias, 31% dos consumidores referem que as crianças começam a utilizar dispositivos como telemóveis e tablets a partir dos 12 anos.
As faixas etárias dos 9 aos 11 anos e dos 6 aos 8 anos ocupam o segundo e terceiro lugar, com 21% e 13%, respetivamente.
Cerca de 11% assinala o início do uso entre os 3 e os 5 anos, enquanto 6% menciona uma idade inferior a 3 anos.
Por outro lado, 18% dos inquiridos afirmam que as crianças ainda não têm acesso a este tipo de tecnologias.
Sobre os limites de tempo online, 35% dos entrevistados afirmam que existem limites, mas com flexibilidade, enquanto 24% impõem horários definidos e 17% não estabelecem qualquer limite.
A aplicação mais utilizada pelas crianças é o YouTube Kids (22%), seguida pela Netflix e WhatsApp (20% cada), TikTok (17%), jogos educativos (11%) e Roblox (7%).
O questionário foi respondido por 850 portugueses, com uma distribuição equilibrada entre os sexos e uma variedade de faixas etárias.
A maioria dos participantes reside na área da Grande Lisboa, seguindo-se o Centro e o Norte do país. A ConsumerChoice é responsável pela integridade e precisão dos dados obtidos.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com