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EUA: coronavírus não prejudica, por enquanto, a ‘phase 1’ do acordo comercial com a China

O secretário do tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, reconhece que o coronavírus pode atrasar o início das negociações sobre o aprofundamento do acordo comercial com Pequim, mas garantiu não estar preocupado com esse cenário.
24 Fevereiro 2020, 10h53

Os Estados Unidos não esperam por enquanto um impacto negativo do coronavírus no ‘phase 1’ do acordo comercial com a China, segundo declarações do secretário do tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, à Reuters, esta segunda-feira.  Washington admite, contudo, que a situação possa mudar nas próximas semanas, à medida que mais informação sobre o surto vá sendo disponibilizada.

“Não espero que [o coronavírus] tenha implicações na ‘Phase 1’. Com base em tudo o que sabemos e onde está o vírus agora, não espero que seja surja alguma implicação negativa”, disse Mnuchin, admitindo “que isso pode mudar à medida que a situação se desenrola”.

O secretário do tesouro norte-americano reconheceu que o coronavírus pode atrasar o início das negociações sobre o aprofundamento do acordo comercial com Pequim, mas garantiu não estar preocupado com esse cenário.

A situação relativa ao coronavírus é preocupante, apesar de se contarem 25.077 casos de pessoas que estavam infetadas e recuperaram. O número de casos confirmados com coronavírus já subiu para 79.360 pessoas infetadas, sendo que o número de mortos ascende a 2.619.

O número de casos de contágio por coronavírus fora da China aumentou durante o fim-de-semana, em particular no Japão, Coreia do Sul, Irão e Itália. Além da situação vivida em Itália, na Coreia do Sul o número de casos confirmados é de 763.

Depois de um extremar de posições e de o afirmar de uma guerra comercial, Estados Unidos e a China assinaram um primeiro acordo comercial em 15 de janeiro.  A assinatura da ‘Phase 1’ do acordo comercial foi entendido pelos investidores como um sinal de progresso.

Com este primeiro passo, Pequim espera aumentar as importações de bens e serviços para os EUA em 200 mil milhões de dólares e Washington, em troca, vai reverter algumas das tarifas alfandegárias impostas a produtos chinesas. O documento  também prevê o aumento de 54 mil milhões de dólares em importações de energia, 78 mil milhões de dólares em produtos fabricados e 38 mil milhões de dólares de importações adicionais em serviços.

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