Os cinco programas em questão eram conduzidos ao abrigo de uma lei norte-americana chamada MECEA, que permite aos funcionários do Governo dos EUA viajar utilizando fundos de um governo estrangeiro, e foram “disfarçados de intercâmbios culturais”, segundo o Secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, em comunicado.
Contudo, “enquanto outros programas fundados sob os auspícios da MECEA são mutuamente benéficos, os cinco programas em questão são totalmente financiados e operados pelo Governo da República Popular da China como instrumentos de propaganda”, afirma Pompeo.
“Proporcionam um acesso cuidadosamente elaborado aos funcionários do Partido Comunista da China, não ao povo chinês, que não goza de liberdade de expressão e de reunião”, refere ainda.
Sob a administração de Donald Trump, os Estados Unidos lançaram uma guerra comercial com a China, viram frustradas as suas ambições territoriais nas águas disputadas do Mar do Sul da China, criticaram a repressão de Pequim ao movimento pró-democracia em Hong Kong e condenaram a gestão inicial por parte dos chineses da pandemia do novo coronavírus, que começou em Wuhan em finais de 2019 e se espalhou por todo o mundo.
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