A acreditar nas contas do Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo, os Estados Unidos forneceram 69% das armas de Israel entre 2019 e 2023, número que aumentou para 78% depois do início do conflito com o Hamas no enclave de Gaza. Até dezembro de 2023, os norte-americanos entregaram mais de 10 toneladas toneladas de armas no valor de 2,4 mil milhões de dólares. Esse número cresceu para 50 toneladas em agosto de 2024, transportadas por centenas de aviões e navios.
Como maior aliado de Israel, os Estados Unidos forneceram uma ampla gama de equipamentos militares avançados, incluindo mísseis para o sistema de defesa Iron Dome, bombas guiadas de precisão, helicópteros de transporte pesado CH-53, helicópteros AH-64 Apache e projéteis de artilharia de 155 mm, além de munições para destruir bunkers e veículos blindados.
Desde 1946, os Estados Unidos forneceram mais de 310 mil milhões em ajuda militar e económica a Israel (ajustada à inflação), de acordo com o think tank norte-americano Council on Foreign Relations.
Um acordo de ajuda militar de 38 mil milhões a dez anos, assinado em 2016, continua em vigor, alocando 3,8 mil milhões anualmente para financiamento militar estrangeiro e defesa antimísseis.
Os pacotes de emergência em 2024 adicionaram biliões a mais, incluindo 14,1 mil milhões aprovados em fevereiro e um financiamento de armas de 2,5 mil milhões em março.
Até 2024, os EUA autorizaram mais de 100 acordos de armas para Israel, apoiando os seus sistemas de defesa antimísseis e reabastecendo existências, apesar do escrutínio contínuo sobre o impacto nas populações civis em Gaza.
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