Os exercícios militares anuais envolvendo dezenas de milhares de soldados norte-americanos e sul-coreanos estão planeados para começar na segunda-feira, segundo a Reuters. A China, principal aliada e parceira comercial da Coreia do Norte, pediu que os Estados Unidos e a Coreia do Sul abandonem os exercícios em troca de uma redução do programa de armas norte-coreano.
Joseph Dunford, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos EUA disse que os exercícios militares são inegociáveis e que “não estão em cima da mesa”.
Depois de o presidente norte-americano ter ameaçado avançar com “fogo e fúria” contra a Coreia da Norte, Kim Jong-un revelou estar a preparar um ataque com mísseis balísticos contra a ilha de Guam, que pertence aos Estados Unidos.
Numa conferência de imprensa que assinalou os primeiros 100 dias da sua presidência, o Presidente sul-coreano, Moon Jae-in considera que a Coreia do Norte “está a atravessar uma linha vermelha caso lançe outro míssil balístico”.
Moon explicou que tem poder de veto sobre qualquer ação militar de Washington, aliado da Coreia do Sul. “Ninguém pode tomar a decisão de uma ação militar na península coreana sem o nosso consentimento”, afirmou.
“Os Estados Unidos e o Presidente Trump declararam que, seja qual for a opção em relação à Coreia do Norte, nenhuma decisão será tomada antes de consultarem a República da Coreia e obterem o seu acordo”, acrescentou.
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