[weglot_switcher]

EUA dizem que Rússia tem lista de ucranianos que devem ser assassinados ou capturados

Estados Unidos enviaram uma carta às Nações Unidas e alerta para uma potencial “catástrofe de direitos humanos”.
epa09657995 US President Joe Biden participates in the White House COVID-19 Response Team’s virtual meeting with the National Governors Association to discuss the Covid-19 situation in the United States, in the Eisenhower Executive Office Building on the White House complex in Washington, DC, USA, 27 December 2021. EPA/MICHAEL REYNOLDS
21 Fevereiro 2022, 13h45

A Rússia preparou uma lista de ucranianos que devem ser assassinados ou capturados em caso de uma invasão da Ucrânia, afirmou o governo dos Estados Unidos numa carta enviada às Nações Unidas, à qual a AFP obteve uma cópia no domingo.

A carta destaca que o governo de Washington está “profundamente preocupado” e alerta para uma potencial “catástrofe de direitos humanos”.

A administração Biden tem “informação confiável que indica que as forças russas estão a elaborar listas de ucranianos que devem ser assassinados ou enviados para acampamentos após uma ocupação militar”, afirma a carta.

“Também temos informação confiável de que as forças russas usariam medidas letais para dispersar protestos pacíficos ou de alguma forma contra-atacar o exercício pacífico da resistência de populações civis”, acrescenta a mensagem enviada à Alta Comissária para os Direitos Humanos da ONU, a chilena Michelle Bachelet.

A nota, assinada pela embaixadora americana na ONU em Genebra, Bathsheba Nell Crocker, adverte que uma invasão russa da Ucrânia provocaria abusos como sequestros ou tortura, e poderia atingir dissidentes políticos e religiosos e minorias étnicas.

A Rússia enviou mais de 150 mil soldados para a fronteira com a Ucrânia nas últimas semanas.

Moscovo nega planos de atacar o país vizinho, mas pretende obter garantias de que a Ucrânia não vai aderir à NATO e que Organização do Tratado do Atlântico Norte vai remover as suas forças do leste da Europa, propostas rejeitadas pelo países ocidentais.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.