A economia norte-americana continua a crescer acima do esperado, avançando 2,8% em termos anualizados no segundo trimestre, bastante acima dos 2,0% projetados e dos 1,4% do período anterior.
A maior economia do mundo voltou a superar as expectativas, tal como havia sucedido no primeiro trimestre, dando mais um sinal de vitalidade apesar do pico de mais de 20 anos nos juros diretores. Já do lado da inflação, neste caso medida pelo índice de gastos de consumo (PCE), a variação de 2,6% fica mais em linha com os objetivos da Reserva Federal de médio-prazo.
Excluindo os produtos energéticos e alimentares, a inflação subjacente medida pelo PCE ficou em 2,9%, uma redução assinalável em relação aos 3,7% do período anterior, mas um pouco acima da expectativa de 2,7% do mercado.
O consumo voltou a sustentar a economia norte-americana, contribuindo positivamente para o crescimento no segundo trimestre, tal como o investimento. Também o emprego continua a dar um forte suporte ao crescimento, sobretudo face ao aperto monetário em curso, com a taxa de desemprego em terreno historicamente baixo com 4,1% (ainda assim, um máximo de dois anos e meio).
Em sentido inverso, o comércio externo foi um peso no segundo trimestre, impedindo um crescimento ainda mais expressivo. Uma possível explicação para tal é uma antecipação de importações por empresas preocupadas com a possibilidade de tarifas novas e reforçadas caso Donald Trump vença as presidenciais de novembro, um cenário cada vez mais provável.
[notícia atualizada às 13h51]
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