[weglot_switcher]

EUA entram em recessão – o que precisa de saber

O primeiro semestre do ano tem se revelado francamente “duro” para a economia americana, depois desta ter registado quedas sucessivas durante os dois primeiros trimestres do ano.
16 Agosto 2022, 07h34

No entanto, apesar das preocupações dos investidores, o sentimento continua a ser misto entre os economistas e investidores, por um lado termos os dados referentes ao produto interno bruto a mostrarem sinais evidentes de que a economia americana não está a conseguir criar riqueza.

No início do mês de agosto, foram conhecidos os dados sobre o mercado de trabalho nos EUA que acabaram por surpreender positivamente os mercados. A economia americana conseguiu crescer muito mais o número de empregos do que os analistas esperavam, com a taxa de desemprego a manter-se em níveis baixos que excluem por completo o cenário de recessão

Conheça o calendário económico incorporado na plataforma de trading xStation 5.

Os relatórios sobre o mercado de trabalho americano são cruciais para os investidores, não só nos Estados Unidos mas também a nível mundial, uma vez que tendem a ter um impacto no dólar, no mercado de ações, bem como nas expectativas em relação às taxas de juro.
A solidez no mercado de trabalho continua a ser o único fator que tem protegido a economia dos EUA de uma verdadeira recessão. Como tal, fica a questão mais importante que se tem colocado: o mercado de trabalho americano continua a ser suficientemente forte para justificar novas subidas das taxas de juro do lado da Reserva Federal?

Embora os dados mais recentes tenham mostrado que o mercado de trabalho se mantém robusto, começam também a surgir algumas red flags que poderão começar a chamar a atenção dos investidores:

  • O emprego nos EUA ainda não recuperou para níveis pré-pandémicos;
  • Os pedidos de subsídio de desemprego têm vindo a aumentar nas últimas semanas. Os dados da primeira semana de agosto mostraram um aumento de 260 mil novos pedidos de desemprego;
  • De acordo com o JPMorgan, os pedidos iniciais de desemprego acima de 275 mil dariam a entender que podemos estar perante o risco de recessão;
  • As vagas de empregos disponíveis (JOLTS) diminuíram significativamente recentemente, permanecendo ainda num nível muito elevado – perto dos 10,7 milhões;
  • Os salários nos setores de retalho e da restauração aumentam rapidamente e levam a problemas de contratação nos setores da construção, da saúde e industrial;
  • Os subíndices de emprego, segundo o Institute for Supply Management (ISM) permanecem abaixo do limiar dos 50 pts, mas recuperaram em relação a junho.

Saiba como pode proteger o seu portfólio contra períodos de maior incerteza nos mercados.

Correlação entre a taxa de desemprego e as variações no PIB. Fonte: fred.stlouisfed.org

A juntar a tudo isto, não podemos negligenciar o facto de estarmos numa altura em que a sazonalidade apoia a criação de novos empregos devido à época alta relacionada com o verão. Por outro lado, o fim do período de férias poderá começar a alimentar novamente as preocupações dos investidores em relação à recessão, caso o mercado de trabalho comece a dar sinais claros de deterioração.

Até então, as preocupações dos mercados têm passado essencialmente pelos receios em relação à inflação, risco de recessão e o risco de novos aumentos das taxas de juro por parte dos Bancos Centrais. Resta-nos perceber se os próximos meses deverão, ou não, trazer novas pressões aos mercados em relação às potenciais fragilidades no lado do mercado de trabalho.

Vale a pena investir durante uma recessão? Descubra a resposta a esta e outras questões neste artigo.

 

Este material é uma comunicação de marketing na aceção do artigo 24.º, n.º 3, da Diretiva 2014/65 / UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de maio de 2014, sobre os mercados de instrumentos financeiros e que altera a Diretiva 2002/92 / CE e Diretiva 2011/61/ UE (MiFID II). A comunicação de marketing não é uma recomendação de investimento ou informação que recomenda ou sugere uma estratégia de investimento na aceção do Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de abril de 2014 sobre o abuso de mercado (regulamentação do abuso de mercado) e revogação da Diretiva 2003/6 / CE do Parlamento Europeu e do Conselho e das Diretivas da Comissão 2003/124 / CE, 2003/125 / CE e 2004/72 / CE e do Regulamento Delegado da Comissão (UE ) 2016/958 de 9 de março de 2016 que completa o Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito às normas técnicas regulamentares para as disposições técnicas para a apresentação objetiva de recomendações de investimento, ou outras informações, recomendação ou sugestão de uma estratégia de investimento e para a divulgação de interesses particulares ou indicações de conflitos de interesse ou qualquer outro conselho, incluindo na área de consultoria de investimento, nos termos do Código dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de Novembro. A comunicação de marketing é elaborada com a máxima diligência, objetividade, apresenta os factos do conhecimento do autor na data da preparação e é desprovida de quaisquer elementos de avaliação. A comunicação de marketing é elaborada sem considerar as necessidades do cliente, a sua situação financeira individual e não apresenta qualquer estratégia de investimento de forma alguma. A comunicação de marketing não constitui uma oferta ou oferta de venda, subscrição, convite de compra, publicidade ou promoção de qualquer instrumento financeiro. A XTB, S.A. – Sucursal em Portugal não se responsabiliza por quaisquer ações ou omissões do cliente, em particular pela aquisição ou alienação de instrumentos financeiros. A XTB não aceitará a responsabilidade por qualquer perda ou dano, incluindo, sem limitação, qualquer perda que possa surgir direta ou indiretamente realizada com base nas informações contidas na presente comunicação comercial. Caso o comunicado de marketing contenha informações sobre quaisquer resultados relativos aos instrumentos financeiros nela indicados, estes não constituem qualquer garantia ou previsão de resultados futuros. O desempenho passado não é necessariamente indicativo de resultados futuros, e qualquer pessoa que atue com base nesta informação fá-lo inteiramente por sua conta e risco.

 

Este conteúdo patrocinado foi produzido em colaboração com a XTB.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.