O atual disparo nas cotações internacionais do petróleo não deve levar a abrandamentos no PIB norte-americano, projeta a Goldman Sachs, embora admitindo um abrandamento do consumo privado durante os próximos meses.
O banco de investimento norte-americano antecipa um impacto limitado destas subidas de preço do barril de petróleo na economia norte-americana, em especial dado que o aumento de preço tem sido relativamente pouco expressivo e a expectativa é que não se agrave muito mais. Apesar das preocupações com a questão energética e o renovar das tensões internacionais neste mercado, a expectativa é de um impacto anualizado até 0,3% no PIB e até 0,5% no consumo.
Numa nota desta segunda-feira, os analistas da Goldman identificam as três principais razões que levam a esta previsão. Até agora, o aumento nas cotações tem sido modesto, não ultrapassando os 20 euros por barril, começa por destacar a análise do banco norte-americano. Acresce a isto a expectativa que a tendência de subida se esteja a esfumar, o que ajudará a suportar o consumo privado nos próximos trimestres, evitando impactos mais negativos.
Por outro lado, o investimento no sector energético e a descida por preços da eletricidade devem limitar o aumento de preço no ramo petrolífero, sendo que o banco norte-americano ainda projeta novos recuos no custo da energia elétrica. A expectativa é de um corte até 1% até novembro, o que suportaria o consumo entre 0,1% a 0,2% do PIB no próximo ano.
Finalmente, o banco de investimento “não espera que a Fed continue a apertar em resposta à subida dos preços do petróleo”, lembrando que a autoridade monetária não é muito sensível a oscilações nos mercados energéticos.
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